quinta-feira, março 30, 2006

Vozes Reluzentes

A voz confidenciava-lhe que estes eram momentos de felicidade. Momentos de avanço mas também de serenidade. De vagorosidade no saborear de cada instante.
A outra voz dizia-lhe que era o retorno. E, simultaneamente, que era a dádiva.
Que tinha que ser assim, porque se recebe a dobrar aquilo que damos.

A luz era intensa, envolvia e aquecia. Estava-se lá tão bem ...
Deixamo-nos ali estar, entre a luz, até o queimar final do pavio.

2 comentários:

Ivana disse...

Sabes colocar cada palavra no sítio serto, num conjunto que nos diz: "é isso mesmo".

Sim, o que damos é recebido depois a dobrar...

Tomara o pavio não se apague nunca.

Unknown disse...

Carminho minha linda,

A forma como ves as coisas é bela!

Surgiu no meu caminho uma chama que me ilumina a caminhada e cuja luz calorosa por ela emanada me conforta ..
Escrevo e penso que há muito que precisava dessa luz... e sorrio ao pensar que tu amiga consegues dar o nome certo às coisas.....