sexta-feira, março 31, 2006

Surprise!!

Babes, ou deverei dizer, kridos (ai Deus meu, que indecisão!), desde já anuncio ao Mundo (ou só ao g+g) que estou a chegar. Me aguardem!
P.S. - Cafés das quintas, decididamente para repetir.

Prenda minha para o g+g e todos mais que por aqui apareçam...........

Em vésperas do g+g partir para Coimbra, presenteando a cidade dos estudantes com a sua presença - motivo de festa e comemoração por essas terras de Portugal por onde desfilam os elementos do g+g - e para encerrar em beleza este mês que foi o mais activo em participações neste blog aqui fica uma prenda minha para todos os que enriquecem este espaço todos os dias....

quinta-feira, março 30, 2006

Uma achega:
temos agora comments de outsiders... E uns são até bem sugestivos... Descubram-nos. Eles andam por aí.

Vozes Reluzentes

A voz confidenciava-lhe que estes eram momentos de felicidade. Momentos de avanço mas também de serenidade. De vagorosidade no saborear de cada instante.
A outra voz dizia-lhe que era o retorno. E, simultaneamente, que era a dádiva.
Que tinha que ser assim, porque se recebe a dobrar aquilo que damos.

A luz era intensa, envolvia e aquecia. Estava-se lá tão bem ...
Deixamo-nos ali estar, entre a luz, até o queimar final do pavio.

quarta-feira, março 29, 2006

Quero sentir-te………….

Por entre as cortinas entreabertas entravam maravilhosos raios de sol que inundavam o quarto e me obrigavam a despertar. Ao meu lado dormias descansado e tranquilo: pela serenidade do teu rosto percebia que te sentias bem no refúgio dos sonhos - nessa dimensão onde nos encontrávamos tantas vezes… vezes sem conta … A distância física separava-nos e forçava-nos a encontros fugidios e instantâneos. Para compensar perdíamo-nos nos sonhos com encontros deliberados e intencionais.
Naquele momento, a radiosa manhã testemunhava como eu te observava ao meu lado. Os raios do sol tinham-me despertado e já não conseguia fazer-te companhia nos sonhos. Mas também não queria, pensava eu enquanto fechava os olhos, porque tinha-te ao meu lado… Percebia-o pelo calor que emanava do teu corpo semi-despido, pelo som do teu respirar e pelo teu cheiro impregnado no meu corpo! Como adorava ficar com o teu cheiro em mim! Depois de estarmos juntos, e naqueles momentos em que me sentia completamente alucinada pelo efeito da descarga de adrenalina que marcava os nossos encontros, era o teu cheiro que me viciava na recordação repetida do êxtase. Esse teu cheiro maravilhoso que invadia cada recanto do corpo por ti tocado, que se apoderava da roupa por ti tirada e que se fundia com o cabelo por ti beijado.
Voltei a abrir os olhos e não resisti e tocar-te. Passei a minha mão pelo teu rosto e senti a tua barba: rala e curta, de três dias apenas. Parecia desleixadamente esquecida e perdida nesse rosto jovem, mas como tudo em ti resultava de muita ponderação. Adorava sentir a tua barba na minha pele: arrepiava-me quando me beijavas lentamente o pescoço num envolvente abraço de reencontro! Aí sentia toda a intensidade do momento percorrer o meu corpo!
Retirei a minha mão do teu rosto doce e pensei na intencionalidade da nossa relação e no planeamento que lhe deu origem. Lembrei-me dos receios, medos e inseguranças que me confessaste ter tido no início, quando eu era apenas uma colega que nunca concordava contigo em nada. Tinhas receado que eu não aparecesse no primeiro encontro, porque achavas que eu nunca me interessaria por ti uma vez que eu era tão independente, forte, vivida e adulta. Ri-me quando me contaste…ficaste um pouco embaraçado com essa exposição.
Sorri ao pensar que desde o começo que conversávamos abertamente sobre quase tudo, mas eu não nos permitia falar do futuro nem tão pouco dar nomes às coisas. Tu agradecias a minha determinação com um olhar intenso e com a tua total entrega. Sentias como eu que não podíamos nem devíamos perder tempo com palavras e rótulos que resultam ocos. Concentrávamo-nos em nos dar um ao outro, em nos sorver até à exaustão…. mais um beijo …. mais um abraço… mais um carinho… nessa partilha que nos fazia sorrir de pura felicidade.
Não resisti a voltar a acariciar-te o rosto… mas desta vez o meu toque fez-te despertar… e abriste ligeiramente os olhos …. Os teus intensos olhos verdes espreitaram pelas pálpebras semi-abertas e estendeste o teu braço para mim. O meu corpo cansado entregou-se ao teu abraço e murmuraste-me ao ouvido “Quero sentir-te……………….”

Uma questão de perspectiva....

Tanto o optimista como o pessimista terminam morrendo!
Mas os dois aproveitaram a vida de uma maneira completamente distinta.

Shimon Peres

sexta-feira, março 24, 2006


Resolvi, num gesto 'modesto à parte', publicar um Quadro famosérrimo...
uma aguarela que é só a 'mais gira' que o mundo das artes conheceu...

A finura do traço, o colorido pitoresco e ao centro, no epicentro, no âmago, eis a
BELEZA da master piece...

Sugestões para o nome da Obra?

Kafé das kintas: especialmente lusitano!!!

Mais um memorável kafé das kintas: à procura de um café que não se sabe bem onde fica; vento e chuva; cabelos despenteados num dia de Primavera que de Inverno teve tudo; um parzinho romanticamente estiloso e a combinar: o casal "gabardina" no seu melhor; puffs, espelhos (seria mesmo um espelho ou estariamos a ser observados??), uma estranha mesa que se desmonta; mãos marotas e gente exibicionista que sem pudor abre a "gabardina" e - choquem-se - mostram tudo; salas privadas ou quartos de intimidades semi publicas; as gaijas podem à casa-de-banho aos pares, mas Ma-da valente foi sozinha - demoravas mais 5 minutos e íamos-te salvar (disse o Bilha) ou não ... respondemos nós; g+g e a questão do girar que gira porque de tanto girar giro girou; e aquelas frases que ficam:
- Ah e o blog tá muito lamechas!! - queixa-se um gaijo (o único com coragem de se misturar num grupo de gaijas tão poderosas!!)
- Ah e a minha exposição!! e a inauguração! Sim é em Coimbra e não não sei como se chama a rua nem sei onde fica.. mas é em Coimbra!! - a artista do g+g!! Única!
- E porque rofl é mais que lol!! - kÊ?
- Minha cara amiga aprende comigo, ele quer-se é na cave que assim fica longe das tentações, debaixo da minha vista e com rédea curta! A pão e água!! (quem diz cave, diz sotão!!!)
- Vamos para Coimbra para a mega-hiper-super exposição do inicio deo mês!! (sim, passada uma semana há outra - na Capital).... Vamos a ser práticos: planeamento!!
- Pois tinha uma cadeira no quarto de banho! Sim lá dentro!! E porque todos fazem essa cara? Tão todos a pensar no mesmo.....
Delicioso!! Mais um maravilhoso kafé das kintas!! Venha o próximo!!!

Nota - reparem como postei sem usar a palavra mais dita da noite!??? Kem diria!!?

quinta-feira, março 23, 2006

Onde anda a Primavera?!

Meninos e meninas, apesar de toda a sensatez, que me caracteriza, permitam-me um momento de desvaneio!
Esta manhã, a caminho do emprego, questionei-me: "Onde anda a Primavera?!".
Perguntam vocês porque esta questão? A minha resposta é fácil e rápida; ora vejam...
Vinha eu toda coquete, como sempre aliás, de cabelinho arranjado, com uma maquiagem deslumbrante quando me deparo com um susto, advinhem lá?
Pois é, o Inverno em pessoa e com toda a sua força. Sim eu sei ele já não deveria estar por aqui, mas eu encontrei-o, reconheci os seus sinais... Chuva, chuva, chuva e vento, vento, vento... Poças de água por todo o lado, lama, terra...
E acreditem não estava a ter um pesadelo, era mesmo real.
Perante este panorama e na necessidade urgente de bom tempo, questionei-me...
Onde anda o sol que nos aquece a alma e que refrea os nossos desejos e anseios? Onde andam as árvores em flor? As próprias flores com as suas cores que nos despertam os sentidos? Até o polén, que eu dispensava, onde anda? Os passáros e o seu chilrear (apesar de por esta zona não faltar pombas e pombos)?
Alguém sabe onde ela anda?.... Se alguém viu ou se cruzou com a Primavera (que segundo sei já deveria ter chegado a Portugal a alguns dias), por favor peçam-lhe para regressar ao seu trajecto normal, por favor...
Primavera preciso de ti....

Ser como um rio que flui…..

"Um rio nunca passa duas vezes pelo mesmo lugar” diz um filósofo.
“A vida é como um rio”, diz outro filósofo,
e chegamos à conclusão que esta é a metáfora mais próxima do significado da vida.
Por consequência, é sempre bom lembrar durante todo o ano:

Sempre estamos diante da primeira vez. Enquanto nos movimentamos entre a nossa nascente (o nascimento) ao nosso destino (morte), as paisagens serão sempre novas. Devemos encarar todas estas novidades com alegria, e não com medo – porque é inútil temer o que não se pode evitar. Um rio não deixa de correr jamais.
Em um vale, andamos mais devagar. Quando tudo à nossa volta fica mais fácil, as águas se acalmam, nos tornamos mais amplos, mais largos, mais generosos.
Nossas margens sempre são férteis. A vegetação só nasce onde existe água. Quem entra em contanto connosco, precisa entender que estamos ali para dar de beber a quem tem sede.
As pedras precisam ser contornadas. Evidente que a água é mais forte que o granito, mas para isso é preciso tempo. Não adianta deixar-se dominar por obstáculos mais fortes, ou tentar bater-se contra eles; gastaremos energia à toa. O melhor é entender por onde se encontra a saída, e seguir adiante.
As depressões necessitam paciência. De repente o rio entra em uma espécie de buraco, e pára de correr com a alegria de antes. Nestes momentos, a única maneira de sair é contar com a ajuda do tempo. Quando chegar o momento certo, a depressão se enche, e a água pode seguir adiante. No lugar do buraco feio e sem vida, agora existe um lago que outros podem contemplar com alegria.
Somos únicos. Nascemos em um lugar que estava destinado para nós, que nos manterá sempre alimentados de água o suficiente para que, diante de obstáculos ou depressões, possamos ter a paciência ou a força necessária para seguir adiante. Começamos nosso curso de maneira suave, frágil, onde até mesmo uma simples folha pára nosso curso. Entretanto, como respeitamos o mistério da fonte que nos gerou, e confiamos em sua Eterna sabedoria, aos poucos vamos ganhando tudo que nos é necessário para percorrer nosso caminho.
Embora sejamos únicos, em breve seremos muitos. À medida que caminhamos, as águas de outras nascentes se aproximam, porque aquele é o melhor caminho a seguir. Então já não somos apenas um, mas muitos – e há um momento em que nos sentimos perdidos. Entretanto, como diz a Bíblia, “todos os rios correm para o mar”.
É impossível permanecer em nossa solidão, por mais romântica que ela possa parecer. Quando aceitamos o inevitável encontro com outras nascentes, terminamos por entender que isso nos faz muito mais fortes, contornamos os obstáculos ou preenchemos as depressões em muito menos tempo, e com muito mais facilidade.
Somos um meio de transporte. De folhas, de barcos, de idéias. Que nossas águas sejam sempre generosas, que possamos sempre levar adiante todas as coisas ou pessoas que precisarem de nossa ajuda.

Se o céu se enche de nuvens
Como o rio, as nuvens são água;
Reflecti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas



(Paulo Coelho - Guerreiro da Luz On Line – Edição nº 114)

quarta-feira, março 22, 2006

Eu também mereço.........................

O famoso pianista Arthur Rubinstein (1866-1982) atrasou-se para um almoço num importante restaurante de New York. Seus amigos começaram a ficar preocupados - mas Rubinstein finalmente apareceu, ao lado de uma loura espetacular, com um terço de sua idade.
Conhecido por seu pão-durismo, nesta tarde ele pediu os pratos mais caros, os vinhos mais raros e sofisticados. No final, pagou a conta com um sorriso nos lábios.
- Sei que vocês devem estar estranhando, disse Rubinstein. Mas hoje fui ao advogado fazer meu testamento. Dei uma boa quantia para minha filha, para meus parentes, fiz generosas doações para obras de caridade. De repente, dei-me conta de que eu não estava incluído no meu testamento: era tudo dos outros! A partir daí, resolvi tratar-me com mais generosidade.

(Porque às vezes nos esquecemos de nos mimar.. porque também merecemos coisas boas... e porque mesmo que mais ninguém se lembre de nos amar, de nos mimar ou de nós se lembrar... nós temos a obrigação, o direito e o dever de o fazer.........)

terça-feira, março 21, 2006

MAR SONORO

"Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim."
SMBreyner


(porque a poesia deve invadir a nossa vida todos os dias e não apenas hoje... mas também porque o mar é o meu calmante, e quanto sei o vosso também...)

Viva às palavras com que colorimos os nossos jardins imaginários, que nos fazem gravitar, sorrir, desejar, amar...

Palavras

Por que a poesia não se faz só de versos...

"Senta-se a Manhã aos pés do Mestre, agita as fraldas do vestido de claridade, começa a contar. No meio da história o Tempo adormece mas a Manhã não se interrompe pois ao debulhar a narrativa parece-lhe escutar a voz carinhosa do Vento, vê a expressão de súplica nos olhos malandros. Vento vagabundo e sem pouso, onde andará? Em que recanto do mundo, bisbilhotando, desnudando árvores, varando nuvens, perseguindo a Chuva em correrias pelo céu para derrubá-la por fim no pasto verde? Íntimos, demasiadamente íntimos o Vento e a Chuva, companheiros de vadiagem. Somente companheiros? A Manhã franze a testa, de repente preocupada."

Jorge Amado - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma história de amor.
Tempo de Poesia

Todo o tempo é de poesia

Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.

Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia

Todo o tempo é de poesia.

Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que a amar se consagram.

Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.

Todo o tempo é de poesia.

Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão

Embriaga-te

''Devemos andar sempre bêbados.
É a única solução.
Para não sentires o tremendo fardo do tempo que te pesa sobre os ombros e te verga ao encontro da terra, deves embriagar-te sem cessar.
Com vinho, com poesia, ou com a virtude.
Escolhe tu, mas embriaga-te.
E se alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre as verdes ervas de uma vala, na solidão morna do teu quarto, tu acordares com a embriaguez atenuada, pergunta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que se passou, a tudo o que gira, a tudo o que canta, a tudo o que fala; pergunta-lhes que horas são: "São horas de te embriagares. Para não seres como os escravos martirizados do Tempo, embriaga-te, embriaga-te sem descanso. Como vinho, com Poesia. Ou com a virtude".

Charles Baudelaire in Poesia mais-que-perfeita

(hoje é o Dia Internacional da poesia ... sem dúvida alguma um dos meus motivos de embriaguez...para consumir desmesuradamente...)

segunda-feira, março 20, 2006

As coisas boas da vida..............

Relendo uma carta escrita a uma grande amiga há uns anos atrás reformulei a minha lista das coisas boas da vida. Se tiverem coragem de ler até ao final desafio-vos a acrescentarem pelo menos cinco exemplos diferentes à minha eternamente inacabada lista de coisas boas da vida…………

- Comer francesinhas fora de horas no Capa Negra com uma amiga do coração e partilhar aquelas histórias de gaijos
- A primeira ida à praia, em que voltas a sentir os teus pés a enterrar na areia quente
- Kafé das Kintas (no It So Café …. ao som de live jazz)
- Partilhar a felicidade de dois amigos teus que se amam
- As conversas com as amigas: num excepcionalmente solarengo domingo de tarde de Janeiro na Praia da Luz com aquela amiga com a qual serás sempre cúmplice; ao telefone a qualquer hora do dia e da noite em qualquer dia do ano; no café; .....
- Ir às compras
- Gargalhadas espontâneas do teu grupo de gaijas quando se juntam no carro, no café, no shopping, na casa de uma delas,…….
- O beijo da pessoa que adoras
- Roupa e acessórios: tops brilhantes, lisos, ás riscas, com desenhos, sem costas, de alças, tops que combinam com aquela saia que nunca usas porque não combina com nada ou com aquelas calças que compraste nos saldos porque estavam a um preço imperdível mas que nunca estreaste; uma carteira verde porque não tinhas nenhuma; colares por que sim e colares nunca são de mais; anéis porque são tão diferentes dos 500 que já tens; sombras castanhas e brilhantes; eyeliners pretos - sempre; lingerie (nunca é demais); collants de rede, opacos ou transparentes; sapatos, botas de cano alto, chinelos, bailarinas…
- Cabelo acabado de arranjar, com aquele efeito que lhe querias dar
- Os primeiros raios de sol no início do Verão
- Conduzir pelo Porto à noite: percurso Leça–casa à beira mar e depois à beira rio!! È linda esta cidade!
- Ir com as melhores amigas para Londres: Ryanair, comboio, metro, percorrer a cidade e os labirintos do metro com a mala atrás; descobrir sítios lindos; passar um dia inteiro na Tate Modern e ficar 10 minutos em silêncio absoluto a contemplar O beijo (a arte é bela); ver a cidade a bordo do London Eye; Madame Tussaud e Câmarta dos Horrores, onde gritas agarrada à tua amiga mais aventureira; descobrir o Hard Rock Café (ai aquele indiano!!!) e pegar nas guitarras do Eddie Vedder e do Kurt Cobain; enjoar de comer pizza todos os dias; descobrir o Big Ben; comprar um latte/moccha e ir pelo metro de copo na mão; sentar no pret-a-manger a comer um muffin e a inventar histórias com as amigas enquanto observar Traffalgar Square; passear na zona comercial num sábado de tarde solarengo
- Ver e rever as 700 fotos das tuas férias
- Festas de aniversário: momentos preciosos em que dás uma prenda personalizada (candeeiro com dedicatórias ou uma quadro cheio de fotos nossas) e a tua amiga chora de emoção porque estas são as melhores prendas para dar e receber; postais personalizados que nos fazem rir rir rir; a felicidade de partilhar estes momentos com aquelas pessoas
- Olhar os olhos da pessoa amada e sentir devolvido aquele querer
- Voltar a falar com aquele amigo que parecia meio esquecido mas cuja cumplicidade compensa a ausência e as conversas banais e profundas fluem naturalmente
- A Praia da Luz: manhã, tarde e noite; na Primavera, no Verão (sim, muitas vezes!!!), no Outuno e no Inverno – é um must!!!
- Estar completely in love;
- Unhas acabadas de arranjar
- MSN: tardes passadas a filosofar, porque ou não há trabalho ou não há pachorra para ele; encontros combinados naquele misto de ansiedade e incerteza; gritos no ciberespaço porque ou é isso ou damos uma coça ao chefe!!!
- O mar e a praia de Espinho vistos de um comboio em andamento
- Ir ao cinema com as gaijas, comprar pipocas (muitas mais do que as que comeremos) e escolher um daqueles filmes românticos que nos fazem suspirar (A lot like love, por exemplo)
- Aquele abraço forte e envolvente
- Um sms tardio que chega mesmo antes de adormeceres e que proporciona um sono tão leve, e um sms recebido ao acordar que nos faz encarar o dia com um big sorriso nos lábios
- Montar e desmontar exposições, estar lá ao lado da artista na noite de inauguração e sempre que ela precisar, em especial quando ela pensa que está só contra todos
- A voz da pessoa que amas que te diz o quanto sente a tua falta;
- Almoços à beira-mar
- Ver episódios de O sexo e a cidade
- Ouvir música
- Tardes de domingo ou noites de semana passadas na casa daquela amiga a falar de tudo
- Aquela noite das tuas férias em que ficas até ao amanhecer a conversar com a tua melhor amiga e percebes que já é dia porque o cheiro a torradinhas acabadas de fazer invade o quarto do hotel
- Pôr o cd da Maria Rita antes de começar a conduzir e depois cantar a plenos pulmões
- O nosso blogg
- As histórias, contos e poesias da tua amiga “escritora”
- As pessoas que surgem na nossa vida quando menos esperamos e se tornam especiais
- Jantar crepes no Lais de Guia e ver o pôr-do-sol
- Tomar um sumo de laranja natural numa tarde quente de Inverno na esplanada da Praia do Ourigo
- Noite que passas no aeroporto à espera do avião para ires de férias e enquanto isso pões a conversa em dia
- A Praça Real em Barcelona
- O sapateado de uma amiga no Paseo de Gracia (Barcelona)- Assistir a uma vitória do FCP nas bancadas do Estádio do Dragão e perder 2 dos 3 golos porque estavas a tirar fotografias ou a olhar para a claque
- Bikinis pequeninos, às bolinhas, às risquinhas e as florzinhas; saídas de praia, bolsas e chinelinhos
- Calças de ganga, escuras ou claras, justas ou largas
- As noites da mulher do Estado Novo
- A FepStret (no átrio da FEP)
- Uma noite passada no Hard Rock em Lisboa a dançar e cantar os grandes êxitos do rock
- Sair à noite para dançar e ficar na conversa com aquela amiga
- As Ramblas: estátuas vivas, cores, flores, sons, caricaturas, turistas de todo o mundo
- Bolo de chocolate (Bar da Casa da Animação; Sandwich Bar; Praia da Luz; It So Café)
- Os nossos pais e os nossos manos e manas
- Glosses brilhantes, transparentes, com sabor a morango e frutos tropicais
- Encharpés e cachecóis da Parfois, da Pull, da rua de Picadilly, da feira,…..
- Fugas de fim-de-semana em que conheces aquelas pessoas especiais que entram no teu coração
- Passar duas horas na cozinha a misturar ingredientes para fazer algo que é totalmente diferente daquilo que vais obter
- Gel de banho com cheirinho a pêssego, a coco, a morango,….
- Planear saídas, concertos, tertúlias, cafés, cinemas, fins de semana….
- Ires de camioneta Renex do Porto a Lisboa para veres a tua banda preferida
- Andar de carrinhos de choque
- Torradas acabadinhas de fazer
- Abrir o guarda-roupa e tirar roupa, acessórios e lingerie e combinar tudo
- Preparar a check list e a mala para ir de férias
- Nadar
- Cornettos de chocolate
- Café com natas (no Bonaparte)
- Chá (Bogani Café)
- Perceber que há pessoas que vão sempre ouvir-te e compreender-te
- Coca-cola fresquinha
- Sangria e champanhada
- Noites da Queima: onde está o Wally; FEP; blue coraçon e pisang ambon, línguas azuis e verdes; tirar mil e uma fotos; pintara a cara com brilhantes; fazer totós; usar meias com bonecos e flores azuis no chapéu; comer pão com chouriço às 4h da manhã depois de 40 minutos na fila; saltar; rir; pular; ver o concerto do Marco Paulo do início ao fim e descobrir para grande surpresa que sabes as letras todas
- Ser amiga da Li e do D, da Nu, da Gui, da Na, da Missy e da C
- Tu……

terça-feira, março 14, 2006

Sugestão...

Para um momento de descontracção e de degustação, sugiro uma visita ao delicioso blog Tupperware Onanista (http://penico.blogs.sapo.pt/).

As fotos, combinadas com textos originais, levam-nos por onde quisermos...

Bom apetite!

sexta-feira, março 10, 2006

Luar


Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida, fases de vir para a rua
...

(A foto - esta manhã, no rasgar de mais um dia de trabalho, o sapo divulga a habitual foto do dia, desta vez a imagem captada da lua de Saturno. Achei linda...)

quarta-feira, março 08, 2006

Mulher


do Latim muliere
subs. f.,
pessoa do sexo feminino, depois da puberdade;pessoa adulta do sexo feminino; esposa; consorte; senhora; pessoa do sexo feminino pertencente à classe popular; o conjunto das pessoas do sexo feminino; espécie de jogo.
Botânica,
- frágil: planta africana.

Neste Dia Internacional da Mulher evoco sensações visuais com o quadro ' Three Ages of Women' de Gustav Klimt. Porque não há palavras para definir a sua essência...

Um presente para todas nós.

terça-feira, março 07, 2006

Dádiva


















(fotografia de Lucília Monteiro - Pelos caminhos do Tibete)

"Cada um de nós possui qualquer coisa de especial, que se revela numa determinada altura da nossa vida, e só uma vez, como uma pequenina chama. As pessoas precavidas, abençoados pela fortuna, conservam religiosamente essa chama, fazem-na crescer, usam-ma como uma tocha que ilumina as suas vidas. Mas uma vez apagada, ela não voltará nunca mais a acender-se."

(Sputnik meu Amor, de Haruki Murakami)


Que fazes tu com a tua chama?
Que fazes tu no momento em ela se acende?
Como a luz intermitente de um farol que rompe a névoa...





E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.

David Mourão-Ferreira

sexta-feira, março 03, 2006

Contos do Além

Era uma vez o Além. Não, não era o Woody Allen, o caixa de óculos que se enrabichou com a enteada adoptada e, como se não bastasse, chinesa! Este Além é bem portuga. É o Manel Além.
Manuel Além tinha duas manias: acordar e adormecer todos os dias. Além disso, só mesmo o apelido: Além! Para quem não é de cá, mas antes do espaço que fica para lá, até não era mau! Além do mais, mencione-se que Além não era fã de actividade.
Além vivia já ali, ou melhor, dependendo do ponto de vista podia-se ser lá, ou mesmo acolá, ou então lá, mais adiante. Era certo que vivia naquele lugar. Ponto. Se visto deste lado, vivia da parte de lá. Se visto do outro lado, seria da parte de cá. Afora, está visto!
Além iniciou um dia uma actividade: escrever. Diga-se por passagem que passou a ser a sua única actividade conhecida, pois ninguém lhe conheceu qualquer outra para Além desta.
E pronto, Além iniciou a escrita. O que escreveu: contos. Além disso, Além não escreveu mais nada. Daí terem surgido os famosos os Contos do Além. Porque foi Além que os escreveu. Mai nada!!

Como não tinha ideias para tema a debater para além desta treta, alguém para além de mim quer postar alguma coisinha de jeito? Enfim ...

quinta-feira, março 02, 2006

O meu Porto

Aproveito a deixa do Bilha e a lembrança ainda morna deste bom tempo que se fez sentir no feriado aqui no Porto, para suspirar pelos ares de renovação da Primavera. O som desvairado das gaivotas fez-me sentir saudades e ânsia pela nova estação e até pelo Verão, a minha estação favorita! Penso inúmeras vezes ‘nunca mais é Verão!’...
Dizem-me que será o cansaço a falar mais alto...Até pode ser, mas não é só isso. Anseio as brisas quentes dos finais de tarde, os tons alaranjados do céu, as manhãs que chegam mais claras e os dias que se esticam a preguiçar para a noite estrelada, convidativa a passeios a pé na marginal ou simples contemplações do luar espelhado no rio ou no imenso mar... E olhar em redor e ver dezenas de pessoas a fazer o mesmo: a disfrutar da simplicidade do belo. O odor a mar...A Foz no Verão tem um cheiro diferente! Andar pelo Passeio Alegre até altas horas da noite...com calma, sem pensar em apressar o passo até ao carro, porque está um frio de rachar ou porque a cidade está alagada pelas chuvas!! Anseio pelo S. João! Há quem diga que o Porto é louco ... louco não diria...evidencia-se pela exaltação da sua alegria. Nessa altura do ano, até os barcos acostados têm mais luz, mais cor. Todas as minhas memórias convergem para o calor do Verão. Em casa, no Verão, desfruto sempre desta pequena paixão...abro a janela do meu quarto e afasto as cortinas e deixo o sol bater em mim... fecho os olhos e deixo a luz bater nas pálpebras...a respiração é tão profunda e toda eu estou relaxada...fecho os olhos por fechar...apenas para sentir. E ali me deixo estar...
Amo muito o Porto! Cada esquina me rasga um sorriso e existem alturas em que sinto que a olho como se fosse a primeira vez, não pondo de parte a última vez que a olhei dessa forma tão minha. E sempre lhe descubro algo de novo – um novo recanto, uma nova pedra de calçada, um nova luz e tonalidade ...
Nunca mais é Verão para me sentar no lado do Cais de Gaia e ver a cidade imponente, erguida diante de mim em todo o seu esplendor...sentir este aperto que sinto de cada vez que falo dela, em cada vez que agradeço todos os momentos que nela tenho vivido e tudo o que me tem dado... por tudo que revivo em cada vez que ela me olha....

Termino com um excerto de um poema de Sophia ela que foi uma 'amante' desta cidade:

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho!
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento