sábado, outubro 31, 2009

sexta-feira, outubro 30, 2009

terça-feira, outubro 27, 2009

Kindle - Para pôr a leitura em dia



Isto dos e-books não só dá mais que falar como dá que ler.


O Kindle é um leitor portátil criado pela Amazon que, desde 19 de Outubro pode ser adquirido em Portugal (via site ) por cerca de 200 euros.


No site também se pode comprar cerca de 90 mil livros para ler.


Uma forma de poupar o ambiente e de fomentar a leitura ...
(mas que, para já, não me convence. O toque das páginas, o desfolhar de um livro ... tudo isso continua a ser impagável )
Mas que é prático, leve e giro, isso é!! :)



Mais info:
http://www.amazon.com/gp/mpd/permalink/m2EV4VGJ1ZQMQ7

segunda-feira, outubro 26, 2009

Coisas de gaija

Conversa ao telefone:

Ele: Então, o almoço correu bem?

Ela: Sim, correu. E até tive tempo de comprar um alfinete a condizer com a estola.

Ele: O que é que compraste?

Ela: Um alfinete, tu sabes ... para segurar a estola.

Ele: Sim, isso percebi. Agora qual foi a outra palavra que usaste. Es...quê??!!

Ela: Estola? (pausa) Não sabes o que é uma estola?!

Ele: Não faço ideia. Vocês e o vocabulário complicado para tudo ...

Ela: É não é? Realmente! (risos)

(se é certo que os homens levam um guarda-roupa mais monótono e não tão variado como o das mulheres, por outro lado, por vezes gostava que a minha escolha de indumentária para levar a um casamento em pleno Outono e com perspectivas de chuva e frio, se cingisse apenas à cor da gravata ... É que é tão simples para eles, já para não dizer confortável!!!)

Good Vibe!

Continuando na Boa Onda e na Dança o vídeo espectacular da dança conjunta de milhares de pessoas ao som de Black Eyed Peas.
Impossível ficar-se indiferente e com má onda depois de assistir a esta good vibe!

Boa Onda!!

Programa de Domingo à tarde com a doce Sofia: ver o Fame.

Ia cheia de preconceitos, sobretudo porque não conhecia os actores e achava que era melhor ficar com as lembranças que tinha da série antiguinha que eu adorava e que ela, '' teenager inconsciente'' :), desconhecia por completo.

Estava enganada: adorei o ritmo, a música, a dança, a energia do filme!! Fartei-me de dançar no lugar!! Absolutamente inspirador!!

sexta-feira, outubro 23, 2009

Hum ...

Estava aqui a pensar com os meus botões se este refrão da música dos Ez Special ''Menina Bonita'' não terá ido sorver inspiração à música dos The Cure...
Se calhar é uma mera coincidência...hum...

[refrão]
Segunda, passa o dia a correr
Chego a Terça-feira sem a conseguir ver
Quarta, há tanto para dizer
Acordo e ainda posso ver o dia nascer
Quinta, paro para pensar,
Como seria se vivesse noutro lugar?
Menina bonita, é sexta
E vamos vadiar

(it's friday i'm in love soa, de qualquer modo, melhor do que é sexta, e vamos vadiar)

It's Friday!! And i'm in love!!



I don't care if Monday's blue
Tuesday's grey and Wednesday too
Thursday I don't care about you
It's Friday i'm in love
Monday you can fall apart
Tuesday Wednesday break my heart
thursday doesn't even start
It's Friday I'm in love
Saturday wait
And Sunday always comes too late
But Friday never hesitate...
I don't care if Monday's black
Tuesday Wednesday heart attack
Thursday never looking back
It's Friday I'm in love
Monday you can hold your head
Tuesday Wednesday stay in bed
Or Thursday watch the walls instead
It's Friday i'm in love
Saturday wait
And Sunday always comes too late
But Friday never hesitate...
Dressed up to the eyes
It's a wonderful surprise
To see your shoes and your spirits rise
Throwing out your frown
And just smiling at the sound
And as sleek as a shriek
Spinning round and round
Always take a big bite
It's such a gorgeous sight
To see you in the middle of the night
You can never get enough
Enough of this stuff
It's Friday
I'm in love

quinta-feira, outubro 22, 2009

A melhor candidatura que já recebi foi esta ...

Aconteceu há segundos e tive que vir cá partilhar...

Já tive de tudo, no que diz respeito a candidatos a emprego: CV's onde colocam os números todos que têm (desde o nº. de identidade, até ao NIB), fotos sensuais e com cenários tão imprevistos como o quarto de banho lá de casa, CV's com tantos erros ortográficos que apetece fugir, CV's que mais parecem testamentos de tão extensos que são, CV's que mais parecem telegramas de tão curtos que são, CV's onde aparece tudo menos as formas de contactar do candidato, CV's com fontes absolutamente imperceptíveis, CV's impressos em folhas cor-de-rosa, CV's fantasma porque a pessoa envia mail mas esquece-se de enviar CV anexo,...

Mas hoje, acho que foi o cúmulo.
Eis que abro a nova mensagem de email em resposta a um anúncio de emprego que coloquei on-line e obtenho isto:

« Assunto:oi

(Mensagem:) candito me assistente loja da optimus »

Só isto. Sem Curriculum, nem pontuação, nem sequer sentido gramatical. Apenas isto.

Ao qual eu responderei, após publicar este post, com um delete, mas com perplexidade estampada na rosto. Será desespero ou muita ignorância o motivo que leva a alguém considerar que esta é uma forma adequada de responder a um anúncio e ter a mínima hipótese de ser contactada?
Estava bem na hora de incorporar Técnicas de procura de emprego nos programas escolares, desde cedo... (digo eu que sou mais uma a andar para aqui).

Inimigo a abater

Herpes labial!! Essa praga de vírus que, volta e meio, me ataca durante o meu sono de beleza e que, de manhã, me cumprimenta com um passar bem carregado de ardor e prurido nos lábios.

Iac! (alguns poderão pensar ao chegar até aqui).

Sim, concordo, é um IAC profundo, bem lá do fundo das entranhas, quer para mim, quer para quem olha para mim. Passei na farmácia e lá me veio a senhora com o Compeed.
Pensei, enquanto recusava a oferta em destaque no expositor, não me venha com tretas!

Autocolantes pseudo-curativos transparentes que camuflam o herpes e o curam ao mesmo tempo! Ah, ah, ah!
Isso não só é publicidade enganosa como uma armadilha, porque quando chega a altura de trocar o adesivo ‘milagroso’, vem pele, sangue, e vírus … tudo ali agarradinho. E fica uma bela de uma trapalhada estético-labial que nem vos digo!!
E, para além do mais, não somos estúpidos para pensar que, como no anúncio, depois de termos o ‘tapume’ vamos logo a correr agarrar-nos ao pescocinho do nosso mais que tudo e beeeijjjar muuuiiiitttooooo!

Quem está com a boca ferida, a latejar, com ardor e com crostas que nos impedem de abrir a boca até para morder uma maçã sob pena de a crostinha se partir, começarmos a guinchar de dor e a escorrer sangue, não vai andar aí a beijar como se não houvesse amanhã!
Até porque não deve apetecer muito à outra parte ser beijado …
Mais uma vez, a publicidade promete o impossível.

Desta vez, estou profundamente revoltada com o facto de que, não contente por me ter tomado uma vez mais de assalto, este herpes labial atacou-me parte do meu rosto. E não é coisa bonita de se ver, não senhor!

Pomadinhas e mezinhas não vão lá. A solução é mesmo esperar que isto cicatrize e rezar para que o ‘’monstro adormecido’’ do vírus se esqueça que eu exista por um longo período de tempo.

Quando é que chega a vacina contra o herpes labial? (cientistas do meu coração, trabalhem nisso!!)
Quem é que pode pôr cobro a este malvado?
Quando é que há um plano de contingência?
Posso ficar em casa, de quarentena? (até que nem era mal visto, hum…)

Entretanto, enquanto isso não acontece, importam-se de me olhar para os olhos e não para os lábios enquanto falo, caros colegas do trabalho? Ah, e dava jeito que tirassem a ruguinha da testa também…

BUUUUUÁÁÁÁÁ!

quarta-feira, outubro 21, 2009

Para um dia cheio de energia

"Nessun dorma" ("Ninguém durma", em italiano) é umaária do último acto da ópera Turandot, de Giacomo Puccino. A ária refere-se à proclamação da princesa Turandot, determinando que ninguém deve dormir: todos passarão a noite tentando descobrir o nome do príncipe desconhecido, Calàf, que aceitou o desafio. Caláf canta, certo de que o esforço deles será em vão.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Nessun_Dorma)

Esta é uma proposta para a tradução da ária.

O príncipe desconhecido (Calàf)
Que ninguém durma!
Que ninguém durma!
Tu também, oh Princesa
No teu quarto frio, olha as estrelas
Tremendo de amor e de esperança.

Mas meu segredo permanece guardado dentro de mim
O meu nome ninguém saberá
Não, não.
Sobre a tua boca o direi
Quando a luz brilhar
E o meu beijo quebrará
O silêncio
que te faz minha.

Coro feminino
O seu nome ninguém saberá
E nós teremos, oh!, que morrer, morrer

O príncipe desconhecido (Calàf)
Parte, oh noite
Esvaneçam, estrelas
Ao amanhecer eu vencerei!
Vencerei! Vencerei!

Este é o texto da partitura, para o Karaoke caseiro:

(Il principe ignoto)

Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza.
Guardi le stelle
che tremano d'amore e di speranza...

Ma il mio mistero è chiuso in me,
il nome mio nessun saprà!
No, no, sulla tua bocca lo dirò,
quando la luce splenderà!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia.

(Voci di donne)
Il nome suo nessun saprà...
E noi dovrem, ahimè, morir, morir!

(Il principe ignoto)
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle! All'alba vincerò!
Vincerò! Vincerò!

segunda-feira, outubro 19, 2009

Dúvida

Que fazer




Quando por dentro nos cresce um inverno ?

Confissão


Não resisti à tentação e a Boneca de Luxo povoa agora a minha casa de forma mais intensa. Encontrei os seus vestígios numa caixa de chapéu, rosa, deixados no meu caminho de forma displicente. Com excitação abri a caixa e, como uma menina que abre o baú do sótão, encontrei-a com diferentes formatos e estilos, mas sempre com aquele olhar que me enternece e me faz acreditar que a vida, mesmo quando parece cinzenta, pode ser um arco íris de emoções.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Everybody's gonna love today, gonna love today, gonna love today!

E porquê? Porque é sexta-feira e o fim-de-semana está aí!!
Enjoy it!

quinta-feira, outubro 15, 2009

«Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não o escreves, porque não te resta nada para dizer»



São linhas escritas de e para quem gosta de viagens de aventura e, sobretudo, para quem aprecia a narrativa de viagens. É descritivo, porém, poético e introspectivo.
Fala-nos umas vezes à mente, outras ao ouvido e outras ainda ao coração. Tem momentos doces, outros melosos, outros até presunçosos! É idílico e infinitamente romântico.
É um bilhete de ida para o deserto e um convite ao despojamento.
E é um diálogo de amor travado no silêncio da cumplicidade.
Lembra-nos que assim como a poeira de areia do deserto nunca pára ao sabor do vento, também o tempo nos empurra para o (in)finito e, com ele, as pessoas que entram e saem das nossas vidas.

Foi um belíssimo Presente de aniversário, intensamente saboreado.
Obrigada, minhas lindas.

Aqui vai um excerto com o qual não podia estar mais de acordo …


(retirado de ''No Teu Deserto, Quase- Romance'', de Miguel Sousa Tavares)

quarta-feira, outubro 14, 2009

A gaveta da nostalgia

Numa das gavetas em casa dos meus pais estão guardadas centenas de fotografias. Ao longo dos anos têm sido atiradas para aquela gaveta, sem ordem, sem data, nem legenda.
E, naquela desordem, foram-se misturando, como se os tempos e acontecimentos também eles se misturassem. Há bastantes álbuns lá por casa, com fotos ordenadas, catalogadas e até comentadas. Sem saber-se muito bem o motivo as fotos daquela gaveta nunca foram dignas de tal cuidado. Não figuram de nenhum catálogo, não têm amarras, estão ali atiradas como pedaços de memória à solta, porém aprisionados naquela gaveta.
Em dias esporádicos, em que paro por um pedaço de tempo na sala e me deixo ali ficar no sofá, abro-a. É como se fosse um chamamento, ao qual eu costumo atender.
Abro-a e deixo-me invadir por toda aquela desordem. Geralmente, começo por pegar num molho de fotos e tento acomodá-las na minha mão. São todas de tamanhos diferentes, umas a cores, outras a preto e branco.
Revejo momentos importantes da vida dos meus irmãos … o baptizado, as comunhões, as brincadeiras registadas naquela casa tão familiar, porém, já tão distante da minha memória. Porque tudo mudou, até a casa. Numa das fotos reparo que a antiga porta de casa dos meus pais, mais velha do que eu própria, é a mesma porta abandonada que vi, anos mais tarde, no armazém da loja do meu pai e relembro o quanto me divertia com o seu batente! Aquela porta antiga, já desaparecida, foi substituída pela modernidade e as pessoas passaram a tocar à campainha. Reparo como era bonita…
Numa outra fotografia estou numa fila à espera de cumprimentar uns primos recém-casados. A cena é caricata: devo ter pouco mais de sete anos e sou a segunda no compasso de espera até ao altar. Entre os adultos, entre as quais a minha irmã, olho para cima e, naquele meu olhar mora todo a estupefacção que só o olhar cristalino da infância consegue albergar. Existem pessoas a chorar à volta e evoco o meu pensamento lá longe no tempo mas ainda na memória: ‘’Porque é que estas pessoas estão tristes se estamos num casamento e isto é uma festa? Porque choram?’’ – interrogava-me eu na altura da foto.
Salto para uma memória mais recente que já nada tem que ver com as fotos – um filme de animação infantil que me levou às lágrimas. Na primeira parte, é-nos contada a história de um casal de amigos de infância, companheiros de aventuras, que mais tarde viriam a casar e a viver a sua história de amor feliz. Como na vida real, este casal vai passando pelas várias fases da vida até que, já na velhice, um deles morre. Subitamente, engulo em seco, a garganta encolhe-se e falta-me o ar. Dos olhos, saltam-me lágrimas, descontroladamente!
(mesmo agora, em que recordo esse momento, fico com os olhos em água)

Não foi a comoção perante aquela história de vida que me fez soluçar; afinal de contas, nem de pessoas reais se tratava! Mas aqueles bonecos animados activaram um botãozinho dentro de mim chamado nostalgia.
Um sentimento de nostalgia igual ao que sinto quando revejo as fotos da gaveta que guardam tempos que não voltam mais! Mas essas geralmente não me fazem chorar porque o instante captado invariavelmente reproduz um momento alegre. É antes a nostalgia vinda dos espaços intermédios que distanciam espacial e temporalmente as fotografias entre si e entre o tempo presente. Os momentos não fotografados,irrecuperáveis, momentos em que, infelizmente, já perdemos algo/alguém nesta vida.
E é essa nostalgia que me faz chorar, a mesma que me assaltou naquele filme supostamente para crianças. Ela estava lá, não à vista desarmada … As crianças não a perceberam assim como não compreenderam o porquê de verem lágrimas a cair pelo meu rosto abaixo. A mais pequena, de oito, olhava-me com os seus olhos cheios de ilusão e sorria para mim, enquanto perguntava porque chorava eu. Respondi-lhe que era assim: uma tonta que chora ao ver histórias tristes! A mais velha, de onze, acenou com a cabeça como se me entendesse mas também ela ainda sem perceber o tamanho da tristeza que carrega uma perda. E, ainda bem para elas, o filme passou com a leveza de uma pluma.
Não há nada mais infinitamente triste e doloroso que a perda daqueles que amamos. Assistir ao seu desaparecimento, precoce ou esperado. O nó na garganta não foi por causa dos bonecos animados, foi por minha causa, por causa dos meus. Tudo o que de mais precioso possuo na vida! O medo da perda que mora dentro de mim e que quero manter adormecido para sempre!
As fotografias da gaveta contam histórias de uma perda. Um sentimento incapaz de ser captado por nenhuma máquina do mundo. Mas que está lá, implicitamente presente em certas fotografias. Até nas fotografias mais alegres captamos a dor muda que se seguiu. Retratam uma ausência física, uma perda tão grande que nunca a conseguirei compreender na sua dimensão, porque nunca a vivi. Apenas dela ouvi falar muitas vezes e, à medida que fui crescendo e também eu perdendo pessoas que amava, fui apreendendo verdadeiramente a sua grandeza. Uma perda que trouxe tanta desordem naquela casa quanta aquela que existe naquele amontoado de fotografias...
NO entanto, a contrabalançar a tristeza à solta naquela gaveta, há também fotos que contam histórias sobre o milagre da vida, sobre a capacidade de um novo ser devolver e gerar novos sorrisos nos rostos familiares.
E é neste misto de felicidade e de nostalgia que devolvo as fotografias ao seu lugar, àquela gaveta que revolve a alma a quem por lá passa. E espanto-me sempre com a quantidade de conversas cruzadas que bailaram dentro de mim, durante aquele curto momento de silêncio ali passado.

segunda-feira, outubro 12, 2009

O Brasil tem o Tom Jobim.
O Tom Jobim tinha a bossa nova na alma.
A Diana Krall tem a alma na voz.

Aqui vai, para mim e todos aqueles que ontem não puderam vê-la ao vivo no Pavilhão gimnodesportivo! (para que serve a Casa da Música?!)

domingo, outubro 11, 2009

My Neighbor Totoro

A Time Out London publicou a lista com os 50 melhores filmes de animação, com comentários do Terry Gilliam.

É apenas uma lista, resultado de uma ou algumas opiniões, pelo que vale o que vale.

Mas espreitem lá: http://www.timeout.com/film/features/show-feature/8835/time-outs-50-greatest-animated-films-with-added-commentary-by-terry-gilliam.html.

E para vos abrir o apetite, aqui fica o trailer do filme número 1: My Neighbor Totoro de Hayao Miyazaki - O Sr que também realizou A viagem de Chihiro, entre muitos outos!!! Lindo!!!

Ladies and Gentlemen: Please stop and listen Arcade Fire!!!



sexta-feira, outubro 09, 2009

Antigamente é que era, upa, upa!!



Agora que estou mais 'antiga', mais sábia aqui vos digo: beijem, beijem muito, com vontade, beijem sempre!
Quem dera que o Mundo inteiro passasse a vida na beijoquice em vez de andarem tantas vezes à turra e à estalada!

Beijos!!

quinta-feira, outubro 08, 2009

Parabens ....



Para ti tudo!

Muitos Parabens e Muitas Felicidades. Muitas coisas boas, porque tu mereces!! (Sim, é cliche e soa a slogan de publicidade rasca) E olha muitos penteados para mais tarde recordar (PS - Olha que eu sou capaz de ter algumas fotografias que testemunham os teus episodios capilares!!!). Mas como as coisas boas sao para se guardar connosco, esta descansada que ficam comigo!!!

29 anos de penteados

A 08 de Outubro de 1980 apresentei-me ao Mundo. Vinha cabeluda, como comprovam as minhas fotos mais antigas e relata, emocionada, a minha querida mãe.
Essa abundância capilar condicionou, como irão perceber, grande parte da minha vida. Daí, este ano ter resolvido soltar o verbo para contar um pouco acerca destes 29 anos de penteados.
Ora, desde tenra idade que os meus fios capilares foram alvo de mentes mais perversas.
Começou logo na minha ama. Tudo aconteceu devia eu ter cerca de quatro anos. Às escondidas da severa cuidadora de menores, eu e o meu (até então) amigo, Daniel, resolvemos ir brincar para o pátio da casa. Por sua iniciativa, Daniel sugeriu-me brincar aos cavaleiros. Eu, criança afável e bem-disposta, assenti e, quando dei por ela, já ele estava a pegar nos meus longos cabelos, passando-os à volta do meu pescoço e puxando-os atrás de mim como se eu fosse o cavalo e ele o cowboy! O mafarrico não gostou que eu não tivesse gostado da brincadeira e tivesse reclamado e resolveu puxar ainda com mais força! E mais força!! E mais força ainda!!!
O resultado deste abuso capilar foi, está-se a ver, uma marca vermelha acentuada à volta do meu pescoço que foi somente detectada pela minha mãe já em casa, no final do dia. É que, para além de afável, eu era uma valente totó e tinha-me calado sobre o acontecimento …
No dia seguinte, deu-se o despedimento da minha ama uma vez que, à reclamação da minha mãe da sua falta de atenção para com as crianças, a suposta ‘’educadora’’ respondeu com um ‘’É muito bem feita! Ela é que não devia tê-lo deixado fazer dela égua!!’’.
Bonito, não acham? Mas o desastre continua …
Fã da minha farta cabeleira, a minha irmã mais velha apossara-se dela muito cedo e tornara-se na minha cabeleireira pessoal. Era ela quem me penteava para ir para a escola e até foi ela quem me penteou quando fiz a minha primeira comunhão! Tudo isso seria fabuloso se:
- no meu primeiro dia de aulas da primária, ela não me tivesse feito um puxo que estava preso por milhentos ganchos todos eles cravejados na minha cabeça sem dó nem piedade, tal qual Cristo foi pregado na Cruz;
- a cada banho, a técnica de desembaraçamento por ela usada não tivesse sido a mera força bruta exercida enquanto empunhava um pente que teimava em descer por onde só havia silvas e arbustos ;
- cada rabo de cavalo por ela não tivesse demorado pelo menos meia hora, na busca incessante pela perfeição, através de múltiplos escovamentos que me feriam a moleirinha. E, para rematar em beleza, o elástico era amarrado ao máximo, como se o penteado se quisesse eterno…
Bom, e isto podia continuar por aqui fora, em descrições infinitamente dolorosas.
Ainda assim, continuei a gostar muito dela e reconheço que ela contribuiu para que o meu look estivesse sempre impecável e fashion!
Entretanto, já mais crescida e possuidora já de um certo ‘estilo pessoal’, decidi impor-me e … zás!! Cabelo fora, cortadinho à rapaz na cabeleireira!
Na rua, lembro-me deste penteado ter despertado os mais curiosos comentários dos meus conhecidos: ‘’Ah, pareces irmão de ti mesma!!’’. Isto é que era gente espirituosa…
Bom, não durou nem um dia o contentamento pois lembro-me bem de ir aos álbuns de fotos lá de casa, reunir as minhas fotos com cabelo comprido e, de seguida, me empoleirar no colo da minha mãe a chorar que nem uma desalmada ‘’Quero o meu cabelo grande outra vez!!’’.
(sim, mãe sofre …)

Os tempos passaram e o meu cabelo foi crescendo. Enquanto crescia fui ensaiando novos ‘’looks’’: ora um rabo de cavalo com direito a uma senhora pala na frente (segura pela potente laca Studio Line), ora cabelo solto com bandolete ou fita a condizer com a vestimenta do dia. Um dia cheguei mesmo a ousar e fiz um rabo-de-cavalo ao lado! E foi um sucesso na altura, só vos digo! :)

Com o avançar da idade, a experiência começou a servir para alguma coisa e cortar os cabelos acima do queixo passou a ser não só proibido para mim, como até um pecado mortal! No entanto, quis o Criador presentear-me com algo até então desconhecido e, aos 16 anos, ostentei na minha cabecita o meu primeiro fio de cabelo branco!
Foi o delírio!! O que eu adorei aquilo! Mostrava a toda a gente com imenso orgulho, como se fosse quase prova da minha maioridade e sensatez.
Dois anos mais tarde, rogava pragas aos meus fios (sim, plural) brancos, que cresciam na minha cabeça como cogumelos selvagem.
Aos vinte, concluí que, se calhar, existe um quê de verdade no ditado popular ‘’Se arrancas um cabelo branco, de seguida nascem sete’’ e comecei, ao invés de os arrancar, a ‘’aparar’’ com a tesoura … Já era tarde demais!

Durante a faculdade, experienciei uma fase tresloucada e pintei o cabelo de preto. Com as minhas olheiras e a minha tez amarelada do Inverno, parecia um membro da família Adams.
O que valeu foi que, com poucas lavagens, a coisa compôs-se e voltou ao normal.

Aos vinte e dois aninhos ingressei o mundo do trabalho. Hã? Ali, no batente, no estágiozinho, na fabricazinha. O que começou leve, levezinho, começou a pesar cada vez mais, de dia para dia, como se estivesse diariamente a colocar mais um peso na minha balança. De modos que comecei a ficar fraquinha e cansada e (disseram-me mais tarde na farmácia) stressada. E, tal como eu, o meu cabelo stressou e começou a cair!! Primeiro, aqui e ali. Depois, em todo o lado de tal maneira que o Swiffer da minha mãe começou a não conseguir dar conta do recado com uma só passagem!
Resolvemos, então, eu e o meu cabelo, iniciar um tratamento à base de um shampoo e gotinhas especiais. A coisa foi lá e o meu penteado começou a avolumar. A meio do processo, penso que alguém me terá drogado pois num sábado entrei morena no cabeleireiro e saí de lá poucas horas depois com madeixas louras. Estava o caldo entornado!! Aí fi-la bonita e posso dizer que esse momento registou o meu pior penteado de sempre!
Nem as palas monumentais e de gesso foram tão más! Aquele aloiramento foi a coisa mais estúpida que fiz pela minha cabeça abaixo (e cara também, que a coisa envolveu descoloração e mais umas tretas quaisquer e custou-me literalmente couro e cabelo!!).

Anos mais tarde, a recuperar de um desgosto pseudo-amoroso (que agora, à distância, considero ter-se tratado de um desgosto piolhoso), eis que torno a deixar que a malvadez de uma cabeleireira me invada a mente e se apodere do meu juizinho: dessa feita, sai de lá com ‘’nuances’’ ruivas. Isto da história da Branca de Neve comer a maçã dada pela Bruxa Má faz-me lembrar a minha relação com os cabeleireiros … Parecia que ficava drogada quando lá estava, ou coisa do género … talvez fosse do cafezinho que me serviam enquanto esperava … Hum…

Bom, anyway, parecia uma vez mais que tinha passado debaixo de um andaime de obras e levado com a tinta com que os pintores andavam a adornar as paredes. Um desastre ainda maior se considerarmos que a suposta ‘conselheira de estilo’ me retalhou o cabelinho usando uma lâmina horrível e assassina! Dizia ela, a malvada, que o escalado estava na moda! Muito obrigadinha mas eu prefiro ficar OUT!
Sozinha, sem fé nas cabeleireiras e nos salões de beleza. Eu, o meu cabelo e a neve que o cobre se eu não a tapar primeiro e depressinha. Abandonada à minha sorte, meti-me ao caminho e comprei coloração caseira. Foi um sucesso! Não só pintei todos os cabelos brancos como também a porta da casa de banho, a toalha, o tapete e o lavatório … Um feito, se tivermos em linha de conta que também consegui pintar as orelhas e andar com elas pintadas de castanho durante semana e meia. O meu penteado da altura era liso total à la hippie, a tapar as orelhas o máximo possível!

Mas não pensem que tudo foi um mar de espinhos, au contraire! No meio destes episódios menos felizes do ponto de vista capilar, o meu cabelo estava sempre impecável, liso e sedoso!
Aliás, este relato irá surpreender pela novidade dado que não existem provas dos descuidos estéticos acima mencionados (uma vez que nunca me deixei fotografar, ou que acham?!). Quem vir as minhas fotos ao longo dos 29 anos vai até pensar que nunca mudei de penteado … (uma pessoa tem que andar prevenida, correcto?)

E eis-me finalmente chegada ao mar da Tranquilidade aos 29 anos. De há uns quatro anos a esta parte, o meu penteado ficou estável e saudável. É muito afagado e bem tratado pela sua cara-metade e isso revela-se no seu brilho! É o meu melhor penteado de sempre! E quer é mais continuar assim: FELIZ e a celebrar a VIDA!!

(Bora aí abanar capacete e o penteado ??)

quarta-feira, outubro 07, 2009

Um dos filmes da minha vida - Annie Hall



Este bocadinho com que o filme inicia é uma delícia, não é?

Eis o motivo pelo qual a simplicidade é sinónimo de beleza ...

Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei ás romãs a cor do lume.

Eugénio de Andrade

(fechemos, por breves instantes, os olhos e deixemo-nos inebriar com o cheiro a rosas...)

terça-feira, outubro 06, 2009

A ''Papa-Concursos'' ataca de novo ...




Sim, não tenho mais que fazer, que querem!?
Mas é que o prémio desta vez é uma Viagem à Amazónia para duas pessoas.
Vá lá, votem em mim? Sim? Sim?

Só têm que ir a http://www.simenoamarelo.pt/, entrar em Galeria e Votar em mim.
Vota em Mim! Vota em Mim! Vota em Mim!

(isto sim, é campanha política da melhor!! :))

A fuga dos Barriguitas!

Cerca de duas dezenas de seres pequeninos e barrigudos (e seus móveis e pertences) evadiram-se ontem do sotão de casa dos meus pais e foram parar dentro da máquina de lavar. Agora que estão limpos e imaculados aguarda-os uma nova casa, com seres pequeninos que me juraram ir tratar destes barrigudos com tanto carinho e amor como um dia os tratei.
Entre os barriguitas do meu coração e os meus livros da escola (desde a primária ao 12º.!!) não sei o que me custou mais dar!

Mas é como diz o meu Pai: ''Já não tinhas tempo para brincar com eles, pois não?''.
Mais do que objectos custou-me um pouco livrar-me de evocações de tempos que foram mágicos.
E rever as minhas Sebentas da primária!! O ''Ouvindo escrevo'' que era o título para os ditados que fazíamos. A minha caligrafia super certinha e perfeita (que agora é uma gatafunhada autêntica), os meus desenhos (que eu julgava na altura que eram o máximo mas que, afinal, eram 'assim-assim'). A minha mochilinha!!

Enfim ... C'est la vie! Os livros e os brinquedos vão criar sorrisos e alegria, vou acreditar que sim!! (mas por dentro ainda estou a digerir a separação ...

domingo, outubro 04, 2009

Um presentinho.......

Já conhecia esta música há algum tempo. Nom domingo de manhã em que acordei cedo demais (as usual!!!) e enquanto navegava pelos blogs e sites que ia encontrando, escutava várias meninas de vozes deliciosas que me faziam companhia. E ela apareceu com esta música que é mesmo fofinha!! Aqui fica para vocês!!

sexta-feira, outubro 02, 2009



Posso não ter direito a fim-de-semana prolongado (raio de ingleses maniacos do trabalho)... mas hoje tive direito a sair 2 horas mais cedo!!!

Viva o fim-de-semana!!!!

Fim-de-sémana está à chêgá!! Com dia êxtrá prá gôzá!!

Hoje pode vir quem quiser a tentar aborrecer-me com questões menores, maiores, gigantescas!
Venha o que vier nada se altera.

Esta constatação de fim-de-semana prolongado à porta, com direito a chuva e tudo (venha ela, que gosto tanto da minha casinha!! :) ) e o regresso mais ansiado por mim esta semana!

É que não adianta virem-me chatear, não os ouço! Estou de pernas flectidas, com o rabiosque arrebitado, a abanar-me frenetica e livremente ao som de um Wegue, Wegue, Wegue!!

Fim-de-sémana está à chêgá!! Com dia êxtrá prá gôzá!! Wegue, Wegue, Wegue!!

Dançam comigo??
Wegue, Wegue, Wegue!!

quinta-feira, outubro 01, 2009

“Outono é…

Castanhas assadas, quentinhas, a empurrar o nevoeiro, de preferência. O fruto tem versões maravilhosas, como o puré a acompanhar peças de caça, ou glacés, uma delícia importada de França. São sinónimo de estação fria, dias curtinhos, ruas ventosas ou nevoentas e remetem de imediato para os confortos do Outono e do Inverno.

Tal como as mantas. Podem ter ficado guardadas no banco-baú, na cesta ou na prateleira de cima dos armários da casa, mas chega o Outono e lá vêm elas ocupar os seus lugares num braço do sofá ou nas costas da poltrona da leitura. São, de resto, a companhia ideal para um livro e um chocolate quente, a bebida rainha em casa, no aconchego ou nos bares, onde apetece estar ao fim de tarde com os amigos ou na companhia ideal.

O Outono traz inevitavelmente notas nostálgicas à mente, recolhe-se o pensamento como se recolhe a luz (…). Com o corpo ainda luzidio pelo sol de Verão, os olhos plenos de mar e verde, as primeiras folhas a cair com os ventos outonais clamam por pés aconchegados em botas grossas, lembram-nos de que é preciso aproveitar as pinhas caídas antes que cheguem as chuvas e arranjar lenha que alimente as lareiras no Inverno e chamam pelo príncipe da estação: o pijama. Ai o que o Inverno gosta de pijamas…”

In Notícias Sábado, de 19 de Setembro de 2009

E quando se achava que se tinha visto tudo ...


... sobretudo depois de ver um porco a andar de bicicleta (pelo menos num filme!!) eis que surge a notícia:

''Cadeia de supermercados sorteia emprego''

Em tempo de crise, a cadeia de supermercados italiana Tigros criou uma promoção única: por cada 30 euros de compras, os clientes habilitam-se ao sorteio de um posto de trabalho.
Vão a sorteio na Tigros um total de dez empregos, e milhares de clientes já preencheram os cupões para se habilitarem ao concurso, um sinal das dificuldades que a economia italiana atravessa, avança a SIC Notícias. Para concorrer, basta ter mais de 18 anos e residência fixa na Itália. O sorteio dos empregos terá lugar no próximo mês.''


Que é isto gente?! Fui averiguar e constatei que é mesmo verdade!! Agora que trabalho está a ser sorteado é que, curiosamente, não diz em lado nenhum n' ''Il Regolamento''. É porque deve ser de CEO dos supermercados na certa ... ou CFO ou algo que meta siglas como WC ...

A Dança do Amor

Ontem à noite, a Joaninha tirou-me para dançar

Agarrou com a sua pequenina mão o meu polegar e convidou-me para uma valsa :)
Se todas as pessoas pudessem pelo menos uma vez sentir-se tão aconchegadas como me senti nesta dança, o Mundo seria bem melhor ...

Esta foi a música que dançamos ...