segunda-feira, abril 27, 2009

April in Paris

Billie Holiday




April in Paris

I never knew the charm of spring
I never met it face to face
I never new my heart could sing
I never missed a warm embrace
Till April in Paris, chestnuts in blossom
Holiday tables under the trees
April in Paris, this is a feeling
That no one can ever reprise

I never knew the charm of spring
I never met it face to face
I never new my heart could sing
I never missed a warm embrace

Till April in Paris
Whom can I run to
What have you done to my heart



(Vernon Duke / E. Y. Harburg)

sexta-feira, abril 24, 2009

Está quase...

Mais uns dias e estaremos bem longe, deixando para trás o trabalho e as preocupações. Vai ser ver as meninas enquadradas em novas paisagens, conhecendo lugares fantásticos, com classe (assim como nós)!
Vai ser tão bom partilhar estes dias com vocês! (Oh, mon Dieu!)

domingo, abril 19, 2009

The Story of a Sign / Historia de un letrero

Isto é Londres....

Vésperas de Páscoa e às 3h15m da manhã Maria lá está em Liverpool Street Station. Acabou de sair do minicab que a trouxe à estação. Ainda a tentar despertar das 2 horas de sono dessa noite e arrastando uma mala e um saco enorme cheio de quadros (sem comentários) observa as grades da estação de comboios / metro. A estação deveria estar a abrir... Face à falta de informação disponível pergunta a um senhor que faz a limpeza na parte de dentro das grades: "A que horas abre a estação e quando sairá o primeiro comboio para Stansted?". A estação abrirá às 3h40m e o primeiro comboio sairá às 4h10m... Hmmmm primeiro sinal de que algo estava errado. Na net lia-se que o primeiro comboio saía às 3h40m. Mas, pensando bem, o das 4h10m seria suficiente. Mas como estar no meio da noite ao frio à espera que uma estação de comboios / metro abra não é propriamente um passatempo, Maria decide ir até à paragem das camionetas que vão para o aeroporto. Junta-se a uma pequena multidão que entre malas e sacos e mochilas aguarda a camioneta. Ao perguntar ao emprego da caompanhia das camionetas quando virá a próxima percebe que será complicado entrar na das 3h30m pois muitas pessoas com bilhete pré comprado para as 3h ainda aguardam entrada no transporte. Passa a primeira camioneta e é impossível entrar. Como são quase 3h45m Maria volta à estação de comboios / metro que continua fechada. Não dá sinais de vida aliás.... Mas num dos placares com as partidas e chegadas consegue-se perceber que o primeiro comboio a partir de Liverpool Street é de facto para Stansted.... mas, apenas parte às 5h da manhã. Pânico: o vôo è as 6h30 e ainda teria de fazer o check-in. Aqui Maria começa mesmo a sentir pontadas de desespero. Volta à paragem de camionetas e assiste a mais uma que passa sem que ela consiga entrar. Solução? Táxi. Preço? Mais de £100. Se forem 5 passageiros o taxista está disposto a cobrar £20 por pessoa. E pronto resta lavantar dinheiro e perguntar a desconhecidos na paragem de camionetas se alguém quer partilhar um táxi. Chego então ao propósito desta história, que é alinhavar uma definição de Londres: Uma portuguesa, um irlandês, um italiano, um etíope e um espanhol dividem um táxi conduzido por um inglês. Isto é Londres.