sexta-feira, agosto 31, 2007

quinta-feira, agosto 30, 2007

Solução Cruzadéns!


Apesar de já teres descoberto todas as soluções.....!





Feliz Aniversário!!!!!!

Porto Sentido e Um Feliz Aniversário

Porque o Porto é sentido por ti.

Porque foi no Porto que te conheci. Quando me lançavas olhares de aborrecimento pela minha falta de vontade de estar atenta, com a tua postura exemplar.

Porque é no Porto que te encontro.

Porque fizeste o teu sapateado, quando estava lavada em lágrimas e com o coraçãozinho partido e achava que o mundo tinha acabado.

Porque sorris comigo nas alegrias.

Porque é para ti que ligo nos momentos de desespero.

Porque é sentido aquilo que sinto.


Feliz Aniversário

Cruzadéns!


Em homagem à aniversariante, aqui vai uma charadazinha :)
Parabéns à menina Ivana, que completa a belíssima idade de 1+10+10+2+1+0+1+2
Que passe um GRANDE dia, rodeada, se possível, das coisas e pessoas que mais gosta!!

Beijinhoooooo!

quarta-feira, agosto 29, 2007

terça-feira, agosto 28, 2007

Mimo sonoro para a lady que "aniversaria" hoje

Hoje és rainha, minha princesa.
Miss you...

Memórias do Bacalhau


Episódio pré-histórico - especial Aniversário

O ano é de 1980. O mês é o de Agosto, numa época em que os dias eram daqueles quentinhos, daqueles em que se saía à noite sem precisar do casaco. Em que chovia, mas isso era no ‘estrangeiro’!!
Dia 28: Baby Mary apresenta-se ao mundo. Chorosa, porque queria continuar no bem bom, dentro da barriguinha da sua mãe. De pernas para o ar, recebe como gesto de boas-vindas uma valente palmada no rabo! Baby Mary ressente-se de tal recepção e começa a berrar, amuada.
De repente, sossega. Alguém pega em si, aconchega-a junto ao peito e Baby Mary olha para dentro dos olhos mais reconfortantes, mais meigos e mais amigos da sua vida – os da sua mãe.
A mãe de Baby Mary tinha os olhos de uma Aurora resplandecente e emanavam um enorme calor que lhe aqueceriam o coração ao longo de toda sua vida dali em diante.

Baby Mary era um doce. Uma apple-pie, de cabelinhos escuros. Muito peludinha! A sua mãe rapidamente se apercebeu de duas coisas: a primeira, de que nunca mais conseguiria ter noites de sono de oito horas seguidinhas; a segunda, que estava verdadeiramente apaixonada por aquele ser pequenino e com olhos repuxados à chinesinha!

Depois de algumas latas de leite em pó, de algumas bananas trituradas com bolacha Maria, a Baby Mary foi crescendo em serenidade e equilíbrio.
Até que...

Entra o ano de 1986. Com 6 aninhos completos, Mary tem o coração a palpitar. É o seu primeiro dia de escola! Tudo era novo: a sua bata imaculadamente branca, a sua mochila, os seus lápis, aquela sala, a professora do dente de ouro, os meninos...
Mas Mary estava confiante que iria gostar dali estar. Todos pareciam simpáticos.
Quase que ouvia os passarinhos a chilrearem de alegria lá fora... Até que a professora do dente de ouro se aproximou da sua carteira em madeira. Trazia uma menina pela mão e disse-lhe que se sentasse na sua carteira, ao seu lado.

A menina, de cabelo apanhado num rabo de cavalo, sentou-se junto a si. Mary pensou para consigo: ‘Que bom, uma nova amiguinha!’
- Como te chamas?- perguntou-lhe Mary amistosamente.
- Carminho – respondeu a companheira.
- Não queres saber como me chamo? – disse Mary com um sorriso.
- Ah, na verdade...Essa tesoura em forma de cozinheiro é tua não é? Empresta- ma! – disse Carminho.

Mary nem teve tempo de dizer que sim nem que não. Como boa menina assistiu à pequena Carminho pegar-lhe na tesoura. Ao mesmo tempo que o fez, pegou-lhe também no desenho que estava a fazer durante o tempo em que estivera na sala. Sem dó nem piedade, Carminho tesourou-lhe o desenho!!!!
A pequena Mary assistiu à horrorizada à tragédia!
Carminho, satisfeita, devolveu-lhe o seu desenho e a tesoura.


Os passarinhos tinham subitamente ficado mudos, a professora parecia-lhe agora a bruxa má! Como é que ninguém vira o que lhe acontecera!! A maléfica Carminho arruinara-lhe o desenho!
Mary conteve corajosamente as lágrimas. Decidiu conter-se e esperar (quanto mais não fosse pela hora de escapar daquela sala!!).
(se aquilo era a escola, esperavam-lhe tempos difíceis!)
Os momentos que se seguiram não foram menos tormentosos. A professora do dente de ouro fazia agora a distribuição do material pelos meninos.
- Para guardar os trabalhinhos, cada menino tem uma capa de argolas. Há em azul e em vermelho. Podem escolher a cor e depois vão escrever o vosso nome e cuidar muito bem da capa.

E assim o foi. As capas azuis e vermelhas foram passando até chegarem à carteira de Mary e de Carminho.
- Eu fico com a vermelha! – disse logo Carminho, açambarcando a capa vermelha.


Como havia apenas outra de cor azul pousada na mesa Mary, sem opção, resignou-se e segurou na capa azul.
Mas...Carminho grita:
- Não, afinal fico com a azul e tu com a vermelha! – disse, enquanto lha tirou das mãos.
Mary, mais uma vez controlada, nada disse, nada fez.
Não satisfeita, Carminho:
- Olha, eu quero é mesmo a vermelha!

Dito e feito. Mary hasteou a bandeira branca e rendeu-se. Estava oficialmente tramada com a prenda que lhe saíra como companheira...

Os dias, meses e anos que se seguiram consistiram basicamente em Mary amestrar a pequena Carminho. As duas miniaturas de gente começaram então a entender-se e a trocar berlindes nos intervalos e a partilhar os mesmos gostos quanto a rapazes. Até à quarta-classe ambas sonhavam namorar o mesmo galã e quebra-corações da sala. Mas ficaram-se pela ambição que o rapaz queria era andar de bicicleta e andar sempre fanhoso e a precisar que alguém lhe assoasse o nariz...(Iac!)

Com um corte de cabelo à tigela e muitas sardas na face Mary foi-se tornando amiguinha de Carminho e convidava-a para as suas festas de anos!
Como eram sempre durante o período das férias grandes, a loucura era total!

Carminho nunca se recusava a ir às festas de Mary (de pequenina se torce o pepino...) E lá ia ela toda feliz, em calções curtinhos e sempre de rabo de cavalo! Festas ultra-exclusivas (tanto que o único rapaz lá visto era o irmão de Mary), nas quais o limbo e os concursos de dança eram obrigatórios. Um Must!

O tempo foi passando, o grunge nasceu, cresceu e morreu, o FootLoose passou a ser o disco dos cotas, os Ministars e os Onda Choc foram todos para a universidade, outros seguiram um curso técnico profissional, casaram e tiveram uma data de filhos que nunca souberam o que era o vinil e as meninas Mary e Carminho lá se iam encontrando no mega evento de Agosto (quais festas da extinta Casa do Castelo) – as festas de aniversário de Mary...

E eis-nos chegados a este dia 28 de Agosto de 2007.

Carminho passa em revista na sua memória alguns dos melhores momentos passados com Mary na comemoração de cada aniversário da sua querida amiga, desde pequena, (desde que começou a ser gente e a adquirir regras de convivio social pacifico : )).
E pensa em Mary com muito carinho e que pela, primeira vez em vinte anos!) não lhe vai poder dar pessoalmente um beijinho de parabéns. Fica no entanto, a promessa de o fazer muito em breve : )

Mary, por seu turno, estará sentada na sua secretária de trabalho londrina. Vai abrir a sua mail box durante a pausa de almoço e, enquanto ‘morderá’ o seu almoço (uma japonesisse qualquer), lerá estas palavras que Carminho lhe dedica e vai sorrir tal e qual a Mary picolina de outrora.
Eu sei que vai. ..


(Espero que estas palavras viagem ao teu encontro. Vão carregadas de carinho, estima e de uma enorme admiração.
Desejo que o teu sopro de velas deste ano seja carregado de renovada esperança nesta vida que é tão bela e tão inspiradora! Tem um dia em GRANDE! Beijinho Enorme!)

sexta-feira, agosto 24, 2007

Em busca do momento - VI


Huelva - Punta Umbría. Ago.07

Os Diários do Volvão - 3







Passamos uma noite e uma manhã em Málaga. Estava já decidido que iríamos partir nessa sexta-feira, após o pequeno-almoço. Nesse fim-de-semana a cidade ia estar em festa. Simplesmente não havia onde dormir de tanta procura.

Partimos em direcção a Torre de Molinos. Quase chegados, paramos numa espécie de miradouro que, para além da vista fantástica, albergava um templo budista (foto).
Inspirador...

Entra-se e logo se sente a agitação e animação típicas de Verão. Sorrimos ao avistar o enorme areal.
É nestes momentos que sentimos que amamos o sol, a areia, o mar, O MAR, enfim...O Verão!
Mais uma vez a mesma estratégia: Mapas no Posto de Turismo e desta vez, ao invés de ir a cada lugar, começamos a telefonar de uma cabine para todos os locais que apareciam na lista dada. Encontramos aquele que para nós não foi o melhor local em termos de condições mas que, sem dúvida, foi o que tinha as pessoas mais acolhedoras e amistosas que nos receberam.
No Hostal Palmera, fomos acolhidos por um casal de senhores já de certa idade. Ele francês, arranhava o espanhol misturando-o com o italiano. Ela era espanhola, com origens portuguesas, vim mais tarde a sabê-lo. Muitíssimo simpáticos e realmente empenhados em que passemos uma boa estadia.

Jantar em Torre de Molinos é muito agradável, mesmo. No centro há uma praça rodeada de simpáticas lojas de artesanato e não só. Em frente existe uma série de restaurantes que se enchem à noite e onde se jantou muito bem das duas noites em que lá estivemos: a bela paella foi obrigatória!
Tem semelhanças com Albufeira? Sim, bastantes.

O que diferencia: as gentes, a praia, em que tens animação ao longo da marginal mas que não é tão ao rubro como no Algarve. Aqui consegue-se respirar, passear...
A praia é simplesmente perfeita. Depois do jantar muita gente, tal como nós, foi sentar-se nas espreguiçadeiras, a disfrutar do mar em frente banhado pelo luar. Muito bom.
No dia seguinte, bem cedo, a praia foi a PRAIA destas férias. (foto).
E estava-se de facto tão bem na Cidade dos Moínhos que nos deixamos lá estar por uns dias...

terça-feira, agosto 21, 2007

Os Diários do Volvão - 2


Amanheceu.
Rumo a Málaga, à descoberta da Costa del Sol.

Estrada afora, a paisagem vai ficando para trás, assim como as palavras de Jamie Cullum sobrepostas pelas nossas vozes...




segunda-feira, agosto 20, 2007

Os Diários do Volvão - 1


A meio da primeira semana de férias começou esta nossa aventura.
Apenas munidos de um mapa lá nos fizemos à estrada, rumo ao Sul, a bordo do Volvão.
Sem data ainda definida de regresso despedimo-nos dos mais próximos com promessas de ir dando noticias diárias.
Sul de Espanha: Aqui vamos nós!
A cantilena é sempre a mesma...
- Onde vais? VOU DE FÉRIAS!! (gritamos com euforia).
- De onde é que vens? Venho de férias...(dizemos com vontade de mais...)

Mas, por ora, ainda nos fazíamos à estrada. O primeiro destino estava já definido: Sevilha. Sabíamos que queríamos evitar as portagens e escolhemos a melhor rota.

Com o Porto a afastar-se e os sons da música chill-out a invadirem-nos a alma lá fizemos a primeira centena de kilómetros. Chegamos ao destino ainda era de tarde.
Estava bastante quente em Sevilha, como esperávamos. O objectivo era agora, antes de tudo o resto, assegurar dormida para essa noite.
Estacionamos e fomos directos ao Posto de Turismo onde nos forneceram um mapa com uma zona de dormitório delineada. À beira rio, respirávamos os primeiros ares desta cidade já em pleno pôr do sol. Ali voltaríamos mas para já o hotel, hostal, enfim, uma cama para a noite.
Atravessamos as primeiras calles sevilhanas. É um centro urbano, sem dúvida. Lá ao longe algo me arranca o primeiro sorriso: um Starbucks! Senti saudades de um latte matinal em Barcelona ...
Avistados os primeiros hotéis, entramos e logo começa a palavra que durante alguns dias ouvimos muitas vezes: COMPLETO!
Já sabíamos que assim o seria. Não estivéssemos nós em Agosto...Mas como a falta de tempo é coisa que não existe em tempo de férias lá continuamos com a busca. Numa ruazinha de paralelos a lembrar a nossa baixa, lá avistamos uma placa de HOSTAL.
Ao cimo das extensas e estreitas escadas, um homem dormitava numa cadeira em verga.
- Perdon – lá dissemos.
O senhor lá saltou da cadeira e sorridente lá nos cumprimentou. Tinha quartos livres e lá fomos espreitar um. Mais um lance de escadas e eu já pensava que ia ser duro carregar a mala (ainda que pequenina ) até ao ‘cume’. Chegados ao quarto, abrem-se duas portadas e revela-se algo modesto mas que para uma noite pareceu suficiente. Lá nos mostrou o quarto de banho e como o preço era bastante barato, rapidamente fechamos com o homem.
Dinheiro à vista e efectuadas as fichas, lá fomos embora, ansiosos por explorar Sevilha.
Tempo, primeiro, para um refresco. Pedi a água com gás mais cara de sempre: uma Perrier que me custou os olhos da cara!! Mas pronto, percebi que em Espanha, para além da água com gás cara, não tens um pingo nem um carioca de limão de jeito (aliás. o que é um carioca de lémon??!), em que o açúcar te é dado em cubos e onde se queres torradas com manteiga tens que as barrar tu porque o máximo que te fazem é tostar o pão ate ficar preto.

Em Espanha, comecei a adorar todos os cafés e tascos de Portugal – ao menos sabem o que é um galão e uma torrada! Viva o café do Sôr Manel!


Baixa Sevilhana ( se é que assim se lhe pode chamar) – fomos andado e as lojas de sempre foram aparecendo: Zara, Mango, Calzedonia, ... e, ao fundo, o El Corte Inglés (presente, aliás, em todas as cidades que visitamos). Nada que nunca tenhamos visto. Ao nível da restauração têm o que cá temos, tirando alguns restaurantes mais típicos de tapas e alguns de kebab.
Aproveitamos o ar cosmopolita e tiramos algumas fotografias.
Já a noite caía e fomos jantar.
Pizza Hut foi a escolha. Tão somente porque os restaurantes que visitamos estavam ainda fechados e a fome já apertava.
Convictos de que a Pizza Hut é igual em todos os locais e imaginando uma Pizza Cheese Ham com os novos Cheesy Bites, lá entramos naquele que seria o pior erro de casting gastronómico destas férias. As pizzas são diferentes, a carta é pobre, pobrezinha, paupérrima... Lá arriscamos numa Amantes da Carne ou algo do género e tivemos a oportunidade de degustar a pior pizza de sempre! Para a posteridade ficaram as fotos da mesa cheia de pizza ratada (já que tivemos que lhe tirar grande parte da cobertura para se tornar comestível). Não tinham pratos, nem talheres, por isso, foi comer à selvagem!!
Ter os caninos e os incisivos foi importante para esta refeição – pensei eu.

Incrédulos com a cena, fomos caminhar à beira rio. No horizonte uma ponte. Um cenário calmo. Muitas charretes passeavam os turistas e ainda que nos sentíssemos tentados a fazer o passeio, já era tarde e decidimos ir explorar um pouco de Sevilha by night de coche (outro nome dado ao Volvão :)). Paramos ao ver a Plaza di Spana que enchia uma rua inteira, de tão imponente. Ao centro uma enorme fonte. Um majestoso edificio, muito trabalhado, com duas torres postas em cada lado e uma enorme escadaria cheia de ladrilhados, lá nos apercebemos que aquele era um local muito significativo para a realeza, a julgar pelas marcas no chão. Cada pedacinho tinha o simbolo de cada rei que já governara Espanha. Muito bonito, mesmo. Não fossem as armadilhas mal cheirosas dos cavalos das charretes, qual minas!, teríamos estado mais um tempo por ali a explorar. Mas valeu a pena.
De regresso, tempo houve para nos destraumatizar da maléfica pizza e saboreamos um delicioso crepe na Haggen Daas.
Chegados finalmente à hospedaria, lá subimos as escadas e entramos no quarto.
Subitamente, começamos a abrir os olhos e detectamos que os móveis estão um pouco danificados (coisa pouca...faltam-lhe pedaços de madeira, coitados..), a casa de banho é, como direi, sujita e a água quente escasseia...
Ups! – pensamos. Primeiro erro de casting de dormida...

- Mas, em férias, tudo parece um castelo, até uma espelunqueria!

Espelunqueria (subs. masc. sing.) - neologismo criado por Carminho Porcini especialmente para designar o hostal onde pernoitou com o seu amado Bilha em Agosto de 2007.

Até amanhã!
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

segunda-feira, agosto 13, 2007

Em busca do momento - V

Livraria Lello, Rua das Carmelitas, Porto
2007

sábado, agosto 04, 2007

A bola de fogo está prestes a desfazer-se no mar. Tem os minutos contados.
Meia laranja agora...
Já quase não brilha!
.................................
O som do mar.
A simplicidade dos tremoços...

Em busca do momento IV





Em busca do momento único, irrepetivel e exclusivo...

Os créditos da captação do momento são para o Sr. Namorado da Agente Mary!!

quinta-feira, agosto 02, 2007

No meu caso é cansaço...

Sim, de maneira que vou de férias. Eu posso!!