sábado, dezembro 30, 2006

Bons dias novos

Há um ano atrás sorri convosco. No meio da serra, este ano começou no meio de risos, dança, música, brindes.
Para os que estão próximos, para os que estão longe mas na minha memória, envio o meu abraço. Porque os abraços nunca são demais.
Bom ano novo, cheio de bons dias novos.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

KARAOKE




Is this the real life
Is this just fantasy
Caught in a landslide
No escape from reality
Open your eyes
Look up to the skies and see
Im just a poor boy,
i need no sympathy
Because Im easy come,
easy go,
A little high,
little low,
Anyway the wind blows,
doesnt really matter to me,
To meeeeeeeeeeeeee

Mama just killed a man,
Put a gun against his head,
Pulled my trigger, now hes dead

Mama, life had just begun,
But now Ive gone and thrown it all away
Mama ooo,
Didnt mean to make you cry
If Im not back again this time tomorrow
Carry on,carry on,as if nothing really matters

Too late,my time has come,
Sense shivers down my spine
Body's aching all the time,
Goodbye everybody-Ive got to goooo
Gotta leave you all behind and face the truth
Mama ooo
I dont want to die,
I sometimes wish Id never been born at all

I see a little silhouetto of a man,
Scaramouche,scaramouche will you do the fandango
Thunderbolt and lightning
very very frightening
Galileo,galileo,Galileo galileoGalileo
figaro-magnificoooooooooooo
But Im just a poor boy and nobody loves me
Hes just a poor boy from a poor family
Spare him his life from this monstrosity
Easy come easy go
will you let me go-Bismillah!
no-,we will not let you go-let him go- Bismillah!
we will not let you go-let him goBismillah!
we will not let you go-let me goWill not let you go-let me goWill not let you go let me go
No,no,no,no,no,no,no

Mama mia,mama mia,mama mia let me go
Beelzebub has a devil put aside for me,
for me,for meeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

So you think you can stone me and spit in my eye
So you think you can love me and leave me to die
Oh baby-cant do this to me baby
Just gotta get out, just gotta get right outta here

Nothing really matters
Anyone can see,
Nothing really matters
nothing really matters to me,
Any way the wind blows....

Um ano novo cheio de sorrisos e sucessos... e de canções de amor

É dia 28 de Dezembro. São 19h30 e estou parada numa fila de trânsito algures no Porto. Na rádio o Sr Rui Veloso diz que já não há canções de amor por não haver quem acredite... Fico a pensar: terá ele razão?
Estou nisto envolvida quando olho para a minha direita e me salta à vista o néon do night club “Ondas da Noite”. Pois, por aqui não há quem acredite em canções de amor, de certeza. E vai daí, nem sei, uma senhora que dizem ter sido frequentadora destes locais está no top de vendas dos livros em Portugal. E ainda dizem que não há quem leia em Portugal! Ultraje!
O semáforo ficou verde e voltou a vermelho e eu avancei apenas meia dúzia de metros. No quentinho do meu carro os pensamentos não param. Penso que amanhã (ou seja hoje) é o último dia útil do ano! Mais um ano que passou. Hora do cliché: o que se passa com o tempo que agora voa? Ainda ontem estávamos numa casa de Tum a preparar a despedida de 2005!
Agora que comecei a pensar no ano que está a terminar não consigo deixar de o ver em revista. Aqui há uns anos num final de ano fiz uma lista de coisas que pretendia melhorar em mim. Acho que a pobre da lista acabou num contentor de papel para reciclar. As minhas intenções eram boas, acreditem. Ter-me-á faltado na altura força de vontade para pôr em prática as minhas intenções. Acho que é sempre assim. Sabemos o que temos de mudar, o que podemos fazer de modo diferente, o que nos fará melhor. Só que por vezes esse caminho aparenta ser mais atribulado e deixamos de o escolher. Optamos pela estrada mais gasta, já com indicações dos que lá passaram. È natural, suponho eu.
O ano de 2006, como todos saberão, foi um ano de grande mudança para mim. A minha múltipla personalidade assumiu-se de vez e às tantas já nem eu sei se sou Maria, Ju ou Little Princess. Penso que no fundo sou um misto de muita coisa. E descobri que é na existência de diversidade e pluralidade que estão as coisas boas. Antes achava que só havia uma forma correcta, um caminho, uma opção. Neste ano que agora termina percebi que as coisas não são tão lineares como às vezes pensamos. Foi um ano bom. Muito bom, aliás.
Claro que para alguns, o ano foi igual a tantos outros, com pouco de novidade.
Para outros terá sido para esquecer.
Seja qual for o caso de quem está agora a ler faço uma proposta, tirem uns momentos para reflectir um pouco neste ano que passou. Vão ver que mesmo sem fazer lista do “a melhorar” ou “a fazer” será um exercício proveitoso.

Eu já passei o meu ano em revista.
Já arrumei as minhas questões.

Estou pronta para o 2007.
Espero-o munida do meu sorriso, do meu casaco quentinho e da minha vontade de viver cada dia novo que aí vem!


Para todos, um ano novo cheio de sorrisos e sucessos... e de canções de amor.
È que me parece que o tal Sr. é capaz de não ter muita razão....

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Monólogo com a câmara


Toda a gente sabia que Henri Cartier-Bresson não gostava de máquinas fotográficas a apontar para si; talvez ele se apercebesse, como Roland Barthes (pág. 77), da falsidade da situação: “Muitas vezes (demasiadas vezes, na minha opinião), fui fotografado tendo consciência disso. Ora, assim que me sinto na mira da objectiva, tudo muda: constituo-me no processo de posar, fabrico instantaneamente um outro corpo para mim, metamorfoseio-me antes da imagem”

Agnés Sire, Comissária da Exposição Um Silêncio Interior, em “Um silêncio Interior: Retratos de Henri Cartier-Bresson”, 2006.

(Na fotografia, Samuel Becket, em sua casa, em Paris, 1964)

Impressionante a arte deste senhor em captar a essência de alguém, naquele momento, naquele espaço, naquela forma, naquele conteúdo. Impressionante.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mensagem da Carminho neste Natal ...


Havia no alto de uma montanha três
árvores que sonhavam o que seriam
depois de grandes.


A primeira, olhando as estrelas disse:
"Eu quero ser o baú mais precioso
do mundo, cheio de tesouros".

A segunda, olhando o riacho suspirou:
"Eu quero ser um navio grande
para transportar reis e rainhas".

A terceira, olhou para o vale e disse:
"Quero ficar aqui no alto da montanha e
crescer tanto que as pessoas ao olharem
para mim, levantem os olhos e pensem
em Deus".


Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosos em ser
transformadas naquilo que sonhavam.

Mas os lenhadores não costumavam
ouvir ou entender de sonhos... Que pena...


A primeira árvore acabou por ser
transformada numa manjedoura de animais
coberta de feno.

A segunda transformou-se num simples barco
de pesca, carregando pessoas e peixes
todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas
vigas e colocada de lado, num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três
perguntaram: PORQUÊ ISTO?


Entretanto, numa bela noite, cheia de
luz e estrelas, uma jovem mulher colocou
seu bebé recém-nascido naquela manjedoura
de animais e de repente,

a primeira árvore percebeu que
continha o maior tesouro do mundo.


A segunda árvore estava a transportar
um homem que acabou por adormecer no
barco em que se transformara.

E quando uma tempestade quase afundou
o barco, o homem levantou-se e disse:
"Paz" e, num relance, a segunda árvore
entendeu que estava transportando
o rei do céu e da terra


Tempos mais tarde, numa sexta-feira,
a terceira árvore espantou-se quando suas
vigas foram unidas em forma de cruz e
um homem foi pregado nela.

Logo se sentiu horrível e cruel.
Mas no domingo seguinte, o mundo
vibrou de alegria


E a terceira árvore percebeu que nela
havia sido pregado um homem para a
salvação da humanidade.

E que as pessoas sempre se lembrariam
de Deus e de seu filho ao olharem
para ela


As árvores haviam tido sonhos e desejos,
mas, sua realização foi mil vezes maior
do que haviam imaginando, portanto...


Não importa o tamanho do teu sonho
acreditando nele a tua vida ficará mais
bonita e muito melhor de ser vivida.


Feliz Natal

quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Natal

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Dizem que altos anjos
Da Divina hierarquia,
Na verdade, casulos de luz
- Pura energia criadora
Desceram de outras dimensões
Para apreciar um nascimento
Muitíssimo essencial...
Dizem que flocos de neve
Caíram das alturas
Cada um mais especial
Com formas que jamais se repetiram...
Dizem que o ar ficou de tal maneira
Perfumado de rosas e jasmine embriagou os passarinhos
- Que mais docemente cantaram
E girandolando voejaram
Saindo a anunciar
O evento anunciado
Que acabara de acontecer...
Dizem que uma alegria intensa
Se apossou dos pastorinhos,
- Pensaram então fazer parte
Da corte de um certo rei
E se sentiram comovidos,
Não de ouro e prata vestidos
Mas vestidos de Alegria
E canções de ninar entoaram
Louvando a chegada do Menino...


E é por isso que até agora
Quando chega o Natal
Também vestimos a alma
De cores especiais
E a nossa voz se eleva
Para acima de qualquer treva
E desejamos a todos
Votos de tantas coisas
Boas de acontecer...


Quem disse? Quem contou
Essa história às pessoas aqui da Terra?
Ora, os bardos, com a Poesia
Dos que precisam de Luz


Dos que necessitam de esperança
E querem levar alegrias
Pelo menos uma vez ao Ano
Para que os homens não desistam
De renovar seus sonhos
E de aproximar os que sonham...

... E agora, plenificada

de Amor, quem vos reconta,
sou eu: no colar dos contadores
mais uma conta que conta
mais uma ponta que canta...



Um Feliz Natal

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Ponham os cachecóis, calçem as luvas, vão para a rua ficar com as faces do rosto rosadinhas, e sorriam.

Ele anda por aí....


domingo, dezembro 10, 2006

Comunicado (em nome) de Manuela São Simão

Venho convidá-los para uma visita à Exposição "Boxed Attitudes (Ideias em Acervo)", projecto de instalação desenvolvido para a Galeria Extéril.

A inauguração foi no dia 9 de Dezembro, na rua do Bonjardim nrº1176, Porto.

Conto com a vossa presença!

Cumprimentos e até breve! :)

Manuela São Simão



"Boxed Attitudes (Ideias em Acervo)" é o meu pequeno acervo de ideias. Ideias que estão em stand-by, à espera de uma oportunidade para serem expostas, concretizadas.
Trata-se de um projecto feito de projectos. Nele faço alusão a diversos projectos que já concretizei, assim como apresento outros que nunca foram antes mostrados, quer por falta de oportunidade...quer por falta de espaço...! Encontro agora neste pequeno "white cube" que é a Galeria Extéril, um espaço para os mostrar...
O projecto completa-se a um nível virtual no espaço do site da Galeria, onde pode ser visualizada uma pequena animação em "loop" realizada com a ajuda do artista Pedro Brochado, e que se intitula "Breathing inside Frames".

http://www.exteril.com/


P.S.: para quem viu e lá esteve, como eu, fica a impressão de que visitamos uma exposição de um trabalho de muito tempo e esforço, com uma mensagem clara de coerência desta artista.
Mais: como se entrassemos em casa de artesãos onde todos os pormenores merecem atenção. Eu gostei.