segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Poesia Urbana

Em véspera de dia D, um pouco de poesia para reflectirmos sobre a vida e os seus desencontros...
Trata-se de um documento encontrado algures no médio oriente, numa arca escondido, trazido agora à luz do público para nosso deleite. Partilho-o, então, convosco.
A minha vida é o máximo
O meu amor é purinho.
Vi um anjo
Tenho a certezinha.
Ela sorriu p’ra mim no metro,
Ela ‘tava com outro gajo.
Mas não vou perder o sono por causa disso,
Por causa que eu tenho um plano.

És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Vi o teu rosto, na multidão.
E não sei que faça,
Por causa que nunca ficarei contigo.

Ié, ela caçou-me o olho,
Quando passava por mim,
Ela percebeu pela minha fronha que eu ‘tava
passado, fosgace,
E não me parece que lhe vou por os olhos em cima outra vez
Mas a gente partilhou um momento que vai durar 4ever.

És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Vi o teu rosto, na multidão,
E não sei que faça,
Por causa que nunca ficarei contigo.
És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Deve haver um anjo com um sorriso no rosto dela,
Quando ela pensou alto que eu ia ficar contigo.
Mas vamos lá ver as coisas como elas são
Nunca ficarei contigo, minha.
Jaime

2 comentários:

Carminho disse...

Oi Ivana,

Esse Jaime Bunda parece ser parente de um inglês que gosta de escrever canções enquanto anda no Tube londrino...

Coincidências da vida...;)

E que venham mais poemas da urbe, essa selva de pedra!!

Cheers!

Maria do Carmo Porcini

Madalena disse...

Maluco este Jaime!

Como é que ele conseguiu!

Mas é importante não esquecer o que foi feito, copianço!?!?!?

É isso mesmo!!!

Dá-lhe com força, Ivana, divulga os copianços que se fazem.

Ah estes "gajos"! É o que dá depois, não acham? Bem, é que se não fosse porque, era, não é? Oh pá!

Bem....

Beijos