sexta-feira, julho 03, 2009

Comer em Itália. Orar na Índia. Amar na Indonésia.



Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas, em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha.
O livro é uma auto-biografia, muito ao jeito de uma auto-descrição, destes 12 meses de reencontro consigo mesma, com passagem pela sempre bela Itália, onde se rende à aprendizagem da língua e à degustação dos mais deliciosos pratos; pela mística Índia, onde encontra a paz e segurança de um ashram onde passa os dias a meditar e a crescer; e pela paradisíaca Indonésia, onde descobre o amor verdadeiro.
Um livro envolvente e cativante, carregado de lágrimas e sorrisos, bom humor e optimismo.

Vale a pena!

Aqui vai um pedaço para abrir o 'apetite':

"Sinto que o destino é um relacionamento... um jogo entre o divino e a perseverança. Metade escapa ao nosso controlo, a outra metade está inteiramente nas nossas mãos. O homem não é inteiramente uma marioneta nas mãos dos Deuses nem é inteiramente o comandante do seu próprio destino, é um bocadinho dos dois. Galopamos ao longo da nossa vida como artistas de circo equilibrados em dois cavalos lado a lado - um pé sobre o cavalo chamado destino o outro sobre o cavalo chamado livre arbítrio. E aquilo que temos de equacionar todos os dias é qual dos cavalos está em causa, com qual deles posso deixar de me preocupar porque não está sob o meu controlo e qual precisa que eu o guie com mais esforço e concentração."

2 comentários:

Unknown disse...

Que giro... Acabei de ler este livro ha menos de um mês. Li a versão em inglês "Eat, pray, love".

Não diria que é excepcional. Mas é interessante e a parte final, na Indonésia, vale a pena.

É sobre a busca na qual a nossa vida se pode resumir. Acredito que a nossa vida é uma busca constante. A busca de nós próprios talvez seja a mais importante.

Madalena disse...

Ora, não é que também possuo este livro. Foi-me oferecido no meu aniversário!

De facto o livro não me cativou até porque iniciei a leitura em Janeiro e até agora só consegui terminar a parte da Itália, que não achei fenomenal.

Como não o li até ao fim, não posso emitir uma opinião final. No entanto até agora não o considero um livro excepcional, nem mesmo interessante. Pelo que "ouvi" nas críticas as partes que não li são as melhores.

Ainda assim o livro está em standby para uma outra fase/estação da minha vida.

Como há diversidade cá ficam três opiniões acerca de um mesmo assunto. :)