Os carros corriam de forma louca, as ruas estavam riscadas com os traços deixados pelos faróis que voavam a poucos metros do chão. A noite chegava, lenta, escorrendo pelos muros, pelos recantos da ponte.
E depois do abraço:
- Foste o melhor que me aconteceu – sussurrou-lhe.
Como o rio, começou a andar, afastando-se dele. Ele ficou de braços e ombros caídos, como dois ramos de uma árvore que no Outono percebe que o tempo de Verão está a terminar. Alma despida, olhar de náufrago.
Antes de virar a esquina ela estaca. Vira-se para ele, rodando o vestido de seda azul petróleo, e sorri na sua direcção.
-És o melhor de mim – ele devolveu.
E depois do abraço:
- Foste o melhor que me aconteceu – sussurrou-lhe.
Como o rio, começou a andar, afastando-se dele. Ele ficou de braços e ombros caídos, como dois ramos de uma árvore que no Outono percebe que o tempo de Verão está a terminar. Alma despida, olhar de náufrago.
Antes de virar a esquina ela estaca. Vira-se para ele, rodando o vestido de seda azul petróleo, e sorri na sua direcção.
-És o melhor de mim – ele devolveu.
2 comentários:
Que lindo!
Adorei.
Um momento muito bom!!
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