A voz confidenciava-lhe que estes eram momentos de felicidade. Momentos de avanço mas também de serenidade. De vagorosidade no saborear de cada instante.
A outra voz dizia-lhe que era o retorno. E, simultaneamente, que era a dádiva.
Que tinha que ser assim, porque se recebe a dobrar aquilo que damos.
A luz era intensa, envolvia e aquecia. Estava-se lá tão bem ...
Deixamo-nos ali estar, entre a luz, até o queimar final do pavio.
2 comentários:
Sabes colocar cada palavra no sítio serto, num conjunto que nos diz: "é isso mesmo".
Sim, o que damos é recebido depois a dobrar...
Tomara o pavio não se apague nunca.
Carminho minha linda,
A forma como ves as coisas é bela!
Surgiu no meu caminho uma chama que me ilumina a caminhada e cuja luz calorosa por ela emanada me conforta ..
Escrevo e penso que há muito que precisava dessa luz... e sorrio ao pensar que tu amiga consegues dar o nome certo às coisas.....
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