quinta-feira, maio 31, 2007
Hello, hello, petites mademoiselles...et petit garçon!!
Sim, sou eu...euzinha, renascida!!
Hello, ciao, bonjour, allô!!!!
Depois de um longo período de ausência, em que andei a viajar pelas nossas maravilhas, decidi voltar ao nosso belo país.
Sentiram a minha falta? (digam que sim, senão...)
Aproveito pra dizer que se desaparecer durante uns tempos, não estranhem...é porque decidi viajar novamente.
Aos que estão perto,...até à próxima, aos restantes,...tenham juízo.
So long, fairwell, aufidersenhen, goodbye!!...e xau aí :)
Um rasgo de insanidade matinal...daqueles dos grandes!!
U máçiimu! Isto puke foie um béste ófe!!
Pa quem nã viu vô contáre mas sô um bocadinhu, Ókay? É que tô com imensã préssã pa ir fazer umas côprínhas a uma das Lôjas que aparecem no pugráma!
Assim, de repiiieente, tô m’a lembráre q’a menina Sofia, a apresentadôra, táva giríssiiima! Cada vez mais kidah e magríssima! Ali no meio das ôbrás, sempre o máximo, com imensos culáres e pusseiras e más nã sei quê e sempre com blasers giríiiiisssiiiimus! Ah e claru, sempre de jeans, afinal de côntas, ela ajuda imeeeensooo !!! Do melhor que há, digo-lhe!
Okay, mas adorei a parte em que mostraram o fabuloso ambiente que existente entre os Kiduh’s e as Decoradôras!!
Os kiduhs pa quem não sabe são os senhôres das obras...Uns Kiduhs: eles pintam, eles martelam, eles serram, bricólam, ... eu sei lá!!
Houve no pugáma uma cena girísssima e supé divertida em que a decoradora diz a um dos Kiduhs:
- Ôça lá, você não vôlta a chamar-me de esquentada, ôviu?
Um ambiente espectaculare!!
E depois há os decoradores que são o máximu!! Nem sei que diga!
A Sofia lá lhe perguntou pelo meio (foi mázinha a menina):
- Ó Luíz Pedro, q’rido, diga lá, o menino não conseguia nunca deixare de ultrapassáre o orçamentu?!
Diga lá! Qual era a sua dificuldade? Não conseguias gerire??
E por aí fora, adorei! Sô Fã!! Que mais quer que lhe diga?
Desopilei!
E agora, White Stripes porque me apetece ... Para partir a louça toda! Podia ser a banda sonora de uma desmantelagem de uma cozinha, ou de uma parede à martelada (hihihi)...
quarta-feira, maio 30, 2007
Júlio Resende
1952- Conjunto Feminino
Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende
Rua Pintor Júlio Resende, 346
Valbom4420-534 Gondomar
Horário de Visita
Terça a Sexta: 14:30 // 18:30
Sábado e Domingo: 14:30 // 17:30
Segunda e Feriados: Encerrado
Visitas Organizadas: Horário flexivel a combinar
terça-feira, maio 29, 2007
Inspiração
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
E. Andrade
Sê espanto; absorve
as palavras que flutuam
e que esculpem as memórias
nos dias brancos que nos inundam.
C. Andrade
quinta-feira, maio 24, 2007
segunda-feira, maio 21, 2007
Depois de uma noite azul e branca fui ao site que uso regularmente como fonte de imagens originais e fiz uma pesquisa para as palavras "blue football"!!
Dos resultados obtidos scolhi esta..
Mais do que vos oferecer esta foto, queria dar-vos a conhecer este site
http://www.visualphotos.com/
Tem imagens fabulosas!!
Espero que gostem!!
sexta-feira, maio 18, 2007
Trabalhar ou não trabalhar? Eis a questão...
- Oh não, são horas de acordar e encarar mais um dia de trabalho! – disse mais desconsolada do que se tivesse comido uma ‘’Hamlet’’ feita com ovos já estragados.
Ainda assim pensei de mim para ‘’co-mim’’ que realmente era apenas só mais um dia e que, pelo menos e ainda que em sonhos, eu tinha saído deste Conto do Inverno quotidiano. Afinal de contas, já estavamos na Primavera e isso era já indício de que as prometidas férias se aproximavam.
Ia de carro na auto-estrada a divagar sobre o que me esperava ao longo de mais um dia de labuta e sorria porque, apesar de tudo e vistas bem as coisas até estava a fazer Muito barulho por coisa nenhuma.
Apesar dos pesares, eu gosto de trabalhar e isso para mim não é nenhuma tragédia (embora por vezes, se aproxime do conceito...).
Quanto mais não seja, cabe-nos a nós mesmos tornar as coisas mais fáceis e pensar que, apesar de lá fora deste gabinete estar um Sol radiante e um céu inspirador e convidativo para ir passear à beira-mar, há sempre o fim-de-semana inteirinho pela frente para disfrutar do bom tempo.
Ele está quase aí...o fim-de-semana. Sorriam.
segunda-feira, maio 14, 2007
on the other hand/sombra-clara
Museu dos Biscaínhos, Braga – 19 de Maio a 19 de Junho de 2007
Intervenção colectiva – inauguração dia 19 de Maio (sábado) das 19h às 23h
O Museu dos Biscaínhos recebe de 19 de Maio a 19 de Junho a intervenção colectiva de um conjunto heterogéneo de artistas contemporâneos que se integra ao longo de todo o seu percurso expositivo.
Participam neste projecto os seguintes artistas:
....Manuela São Simão ... (sem desmerecimento para os restantes :))
A exposição inaugura no dia 19 de Maio, das 19h às 23h, no âmbito da "Noite nos Museus", uma iniciativa do Ministério da Cultura da França adoptada por Portugal desde 2002. O evento conta com a participação da Arte Total (dança contemporânea), Audiência Zero / Sem Palco (performance que se realiza também no dia 26 de Maio à tarde) , Space Ensemble (música instrumental improvisada), Ana Taboada (taças tibetanas), Franklin Pereira (cítara indiana) e a Cor de Tangerina/Comércio Justo. A artista Carla Cruz, tomando como referência o cenário de recolhimento feminino da época sugerido pela sala do estrado, estará a habitar um aposento do museu e a receber convidados todos os sábados durante o período de realização da exposição (excepto no dia 26 de Maio).
Realizam-se também aos sábados às 15h visitas guiadas à exposição (26 de Maio e 2, 9 e 16 de Junho).
Contacto para mais informações:João Acciaioli Catalão / tel: 937017707 / e-mail: http://us.f608.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=coraloaria@gmail.comAlberto Silva /tel: 965472368Museu dos Biscainhos / tel: 253204650 José da Costa Reis (director do museu)
Horário de funcionamento do museu:De 3ª a Domingo, das 10h às 12:15 e das 14h às 17:30
(entrada mediante bilhete conjunto para as exposições permanente e temporária, gratuito ao Domingo de manhã)
terça-feira, maio 08, 2007
Foto
ESPERO
sábado, maio 05, 2007
Estórias
“Com apresentação de Nuno Artur e, a partir desta próxima semana, Inês Fonseca Santos, e Miguel Guilherme, A História Devida baseia-se num conceito do escritor Paul Auster e pretende dar a conhecer as histórias de vida dos ouvintes da RDP. Passa todos os dias às 17:20h, com repetição às 21:20h e 02:20h, na Antena 1.” (em http://ahistoriadevida.blogspot.com/)
A vida é uma enorme história contada pelas suas personagens, enredando estórias e contos, narrativas e poesias. Não se sabe o que é verdade e o que é ficção… Porque todos temos uma história para contar, e porque, cada vez mais, gosto dos contos nos rostos das personagens com que me vou cruzando, sugeri uma história para ser servida na hora do chá, através das ondas FM. A sugestão foi aceite. E eu fiquei com um sorriso enorme… Espero que fiquem também, já que esta história é parte de todos os que aqui neste espaço visitam, escrevem e sonham.
Dia 9 de Maio, às 17:20, na Antena 1, há uma história a contar pelo Miguel Guilherme no programa A História Devida.
Para quem está longe há o Podcast (http://multimedia.rtp.pt/index.php?rcanal=1), para ouvir fora de horas, ou a emissão online no site http://antena1.rtp.pt/.
E agora vamos à musica…
sexta-feira, maio 04, 2007
"Snasphot escrita" de Londres
Inspirada no fabuloso relato de Paris enviado há um mes pela menina de riso cristalino, CB e em resposta a outra menina, a doce AB, que pediu novidades, aqui vai uma "snapshot" em palavras sobre a cidade que me acolheu.
Londres pode ser tudo e nada. (Poético, certo?)
Pode ser a cidade que engole e destrói uma inocente pessoa.
Mesmo aqueles que chegam cá a julgar-se donos do mundo, “espertalhaços” e cheios de truques podem acabar reduzidos a nada.
Na cidade onde a toda a hora chegam vindas de todo o mundo meninas de 16 ou 18 aninhos, que passados 6/8 anos de uma vida intensa de muito exagero e muitas noites corridas acabam reduzidas a um trapo.
E na noite encontra-se tudo o que se quer. E o que não se quer encontrar também nos aparece pela frente. Pelo menos é o que dizem.
Uma cidade cheia de workaholics e gente descontraída que vive a vida gozando-a.
Disseram-me que nos "trading floors da bolsa" se aguenta o ritmo às custas de muita cocaína. Não vi isso. Mas acredito. Aqui acredito em tudo. E em nada.
Aqui o que hoje é a "next big thing" amanhã caiu no esquecimento colectivo e já ninguém se lembra em que consistia, ou mesmo que chegou a existir.
A cidade onde existem mil bandas, mil filmes, inúmeras pecas de teatro e musicais; onde as tendências são mais do que muitas!
E no final é tudo uma questão de modas.
A Moda está por todo o lado. Ser Fashion.
Estar na moda.
Viver na zona trendy.
Brick Lane, Bethnal Green ... East London está a ficar trendy e eu estou lá.
Por aqui existe muita cultura, mesmo muita. Alguma é gratuita, outra nem por isso. Muitos museus e galerias.. Muita arte!!!!
Uma cidade onde todos são diferentes. Onde em 100 metros me cruzo com gente de todo mundo. De tal forma que parece que estou dentro de um anúncio da United Colors of Benetton. Gosto disso. Faz-me sentir mais real. Mais eu. Mais latina.
Na verdade, aqui convivem lado a lado a menina inglesa de micro saia, top e sandálias com a senhora muçulmana toda vestida de preto de quem só conseguimos vislumbrar os olhos!!!
As crenças e os cultos são muitos. O culto do dinheiro, do corpo, do sucesso, do glamour, da religião. Numa cidade onde a moda pode ser uma Deusa sedutora.
E na Voss Street (talvez uma das ruas mais estreitas de Londres!!!) que aloja a Rosemoon House até existe uma minúscula espécie de mesquita!!!
A cidade onde o chá se bebe com um pouco de leite. E não é que é mesmo viciante?
E onde encontrar scnones não é tão fácil como seria de supôr. Mas os do Tesco (supermercado tipo minipreco) aquecidos no microondas com geleia ou manteiga são deliciosos.
Esta metrópole onde deve existir a maior concentração de ipods por pessoa por metro quadrado. Na rua, no metro, no bus pessoa sim pessoa não, vai a ouvir o seu ipod. Até em alguns escritórios se ouve a música através dos ipods.
Uma cidade repleta de parques, mercados e feiras. Parques que por esta altura do ano ficam repletos de grupos de pessoas que disfrutam tardes de piquenique, jogos e “flirts”. Feiras como a de Brick Lane (domingo de manhã), uma espécie de feira da Ladra, onde eu e o P vamos procurar cds, filmes e livros por 1£ / 2 £. Serão artigos roubados??? Claro que sim, mas isso já não me diz respeito. Ou mercados como o das Flores em Columbia Road (também ao domingo de manha), onde se vê gente linda a comprar flores. Disse-me o meu homem, o meu mais que tudo, que é um bom sítio para ir "engatar" ou "conhecer miúdas". Isso e o Tesco às 5.as feiras à noite. Bem, isso não vos sei dizer. E ele agora também não. Hihihi Ainda em relação ao mercado das flores giro é ver no final os leilões para "despachar as plantas e flores!!!"
Numa cidade de modas o Vintage está na moda. Tudo o que as nossas mães e avós usaram tem valor comercial em Londres, e é transaccionado em mercados próprios. Se quiserem encham um contentor com tralhas (seja o que for) e mandem que eu trato de vender. É mesmo de ficar pasma face ao que aqui se venda. Coisas que eu deitaria fora em Portugal. E reparem, eu não sou snob!!! Nem pouco mais ou menos!! Mas lojas e mercados em segunda mão... Ufa já perdi a conta!!!
Numa metrópole onde se anda muito a pé, de metro e de bus. Sinto saudades do TA (o meu Peugeot) mas de conduzir ainda não. As pessoas levam as sapatilhas / ténis (como queiram) calçados com os fatinhos. Chegam ao work e mudam para os sapatos formais. E depois no regresso a casa voltam a mudar de novo.
Numa cidade onde há câmaras por todo lado e onde a paranóia do terrorismo fez com que partes da cidade tenham sido completamente desprovidas de caixotes do lixo. Resultado: as pessoas deixam o lixo em todo o lado, seja nos bancos do metro ou do bus, nas paragens, no meio da rua!!! O que a juntar com a quantidade incrivel de diferentes jornais diários e semanais distribuidos gratuitamente em alguns pontos estratégicos contribui para níveis surpreendentes de lixo por todo o lado.
Pode-se dizer que é uma cidade de homens de negócios. E de PA's (personal assistants ou secretárias). O fato das ditas meninas e das mulheres executivas tende a ser preto. Aliás aqui parecem que não conhecem as outras cores. (Aliás, saliente-se o preto nem sequer é cor, mas vocês perceberam). Tudo de fatinho preto. E podem crer que irrita quando combinam preto com preto!!!
A cidade onde se vai ao pub enfrascar a valer na Happy Hour. Onde nunca é cedo demais para uma cerveja. Onde beber champagne nos clubes é chique. Onde, muitas das vezes, as mulheres bebem bastante mais do que os homens.
Em Londres, porque existe gente de todo mundo, existem pequenas cidades dentro da cidade: a Chinatown, Little Bengal, Little Lebanese... Escolham!! Por isso mesmo existem restaurantes típicos de 500 mil países. Já experimentei uns quantos!!! Só ainda não consigo comer com os pauzinhos (devo ser a única pessoa a viver em Londres que pede faca e garfo no restaurante chinês ou no vietnamita!!!! Aliás, eu tenho vergonha de pedir, portanto sobra para o meu P.).
Numa cidade onde aos primeiros raios de sol vai tudo para a rua. Mal as temperaturas sobem vai tudo buscar as havainas, as t-shirts, os calcões e os vestidos de Verão e toca a arejar. Mesmo que de um ponto de vista neutro (o meu!!!) esteja frio demais para aquela roupa!!!
Uma cidade cheia de autocarros vermelhos que me fazem ter saudades dos antigos autocarros da STCP!!!! Uma cidade com táxis por todo lado. E ciclistas que irritantemente andam em "zigzag" pela rua. Já quase fui atropelada por uns quantos.
Aqui os fãs do Chelsea são mesmo uma minoria, e são os únicos a gostar do “Special One!” Bem, agora que cá estou o clube de fãs tem um reforço!!!! Hihihi just kidding!
Quanto à Rosemoon House, por lá continuam as peripécias do dia-a-dia.
Lá onde uma "little princess de cinamon sparkles on her chickes" tenta equilibrar os pratos da balança que tendem para o lado masculino, representado pelo seu mais que tudo, amor lindo, e pelo engenheiro informático da casa (nunca lhe chamem técnico informático que as consequências poderão ser terriveis!!!).
A casa ganha cor, ganha sabor, ganha sentido a cada dia que passa. Passo a passo vai se tornando a nossa "cosy home". A janela da cozinha até já tem cactos, uma roseira e um vaso de margaridas! Tao lindos!!
De devagar se vai ao longe..
O ditado português está a verificar-se em Londres...
Os jantares megalomanos continuam. Lasagna, Bolonhesa, Carbonara, Bacalhau com Natas e Bacalhau à Bràs são já especialidades da Casa. O chefe P., responsável pela façanha, anda a aperfeiçoar o Bacalhau com Broa. As sopas e o arroz são do meu departamento. As omoletes, o frango e os bifes com couve flor, queijo e bechamel estão tambem no ponto, e até a aprendiz de culinária os consegue preparar.
O livro das receitas de chocolate espera por mim. Sim, G, eu vou lá chegar. Garanto te que sim. Sou suficientemente teimosa para tentar até conseguir algo decente.
Para finalizar vou desmitificar a ideia de que Londres está envolvida em nevoeiro. Tretas. Desde que cá estou só esteve um névoa de fim de tarde uma vez. Acho que o mito urbano nasceu algures na intersecção da poluição da Revolução Industrial, das histórias do Sherlock Homes e nas noites terríveis de matança protagonizadas por Jack, o estripador.
Tenho saudades vossas. Dos cafés. Das saídas de sábado a noite. Das gargalhadas e dos sorrisos. Do Porto visto da Ponte da Arrábida. Da Praia da Luz. De Leça. Das natas do Vouga Rio e dos intermináveis lanches e pequenos almoços por lá tomados. Das fugidas de fim-de-semana ou das férias. Do Porto, de Lisboa, de Aveiro e do Alentejo. Tenho saudades de Portugal. Mas estou em casa. Porque casa é onde somos felizes e onde está o nosso coração. O meu está por cá.
A Little Princess em Terras do Império de Sua Majestada, a Rainha Beta
Nova reflexão, o mesmo tema
Foi o resultado de a escola ter implementado medidas que exigiam aos alunos e aos pais que fossem responsáveis pelas faltas dos estudantes e pelas faltas de trabalho de casa.*A escola e os professores estão a ser processados por pais que querem que as notas que levam ao chumbo dos seus filhos sejam alteradas para notas que os passem - ainda que esses miúdos tenham faltado 15 a 30 vezes num semestre e não tenho realizado trabalhos escolares suficientes para poderem ter positiva.
AQUI VAI A MENSAGEM GRAVADA:
Olá! Foi direccionado para o atendedor automático da escola. De forma a podermos ajudá-lo a falar com a pessoa certa, por favor ouça todas as opções antes de fazer a sua selecção:
- Para mentir sobre a justificação das faltas do seu filho, pressione a tecla 1;
- Para inventar uma desculpa sobre porque é que o seu filho não fez o seu trabalho, tecla 2;
- Para se queixar sobre o que nós fazemos, tecla 3;
- Para insultar os professores, tecla 4;
- Para saber por que razão não recebeu determinada informação que já estava referida no boletim informativo ou em diversos documentos que lhe enviámos, tecla 5;
- Se quiser que lhe criemos a sua criança, tecla 6;
- Se quiser agarrar, tocar, esbofetear ou agredir alguém, tecla 7;
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano, tecla 8
- Para se queixar dos transportes escolares, tecla 9;
-Para se queixar dos almoços fornecidos pela escola, tecla 0;
- Se já compreendeu que este é o mundo real e que a sua criança deve ser responsabilizada e responsável pelo seu comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelos seus tpcs, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"
Encontrei esta mensagem numa das minhas novas ferramentas de trabalho. Adorei e não resisti a partilhar convosco.
quinta-feira, maio 03, 2007
Dia Internacional do Sol
Porque quem muda....
Afinal também nós mudamos com frequência o nosso look: cortamos o cabelo, renovamos o guarda roupa, mudamos a disposição dos móveis, pintamos paredes, .... logo considerei importante mudar também o look do nosso querido bacalhau.
Como estamos no início de uma estação maravilhosa - a minha querida Primavera - optei por manter a cor verde, mas agora com uma pequena imagem de fundo que me faz lembrar a estação.
Espero que gostem da mudança.
Reflexão
Acredito que à boa maneira do Sr. Gato, o artigo está um pouco exagerado e claro com algum sentido de humor. Quando o li, ri e pensei um pouco, e depois esqueci. No entanto nesse mesmo dia vi uma criança num dos variadíssimos shops na nossa cidade a fazer um berreiro daqueles. Ou seja, ela estava a gritar e a fazer de conta que estava a chorar, porque de facto não existiam lágrimas. Motivo provavelmente uma pizza que a mãe levava na mão, não deveria ser o que ele queria, portanto resolveu reinvindicar afectando os ouvidos de todos aqueles que passavam por perto.
Foi aí que decidi partilhar o texto convosco, e com os que ainda não o tinham lido.
"Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo.
«Criancinhas»
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso>lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
Desperta.
É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.
A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa.
Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora.
Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».
A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha? Pois não, bem sei.
Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos ."
Aos futuros pais. Fica para reflectir!!!!!
quarta-feira, maio 02, 2007
Aprender
terça-feira, maio 01, 2007
A paixão está-lhe no sangue!
CARMEN "A última ópera composta por Bizet celebra e eterniza a relação fatídica entre a sensual e voluntariosa cigana Carmen e Don José, um pacato sargento cujos códigos morais serão perturbados por uma avassaladora e incontrolável paixão.Carmen, a personagem dominante, incarna o paradigma da liberdade individual sem concessões e sem limites, o arquétipo da mulher independente e confiante da sua beleza e poder de atracção, impulsionada pelo desejo de viver apenas de acordo com a sua vontade e as suas próprias leis.À saída da fábrica de tabaco em Sevilha, local onde trabalha, Carmen, admirada e cobiçada por muitos decide dedicar a sua atenção a um reservado Don José que, apesar de acreditar estar enamorado e projectar casar com Micaela, uma jovem e virtuosa órfã criada pela sua mãe, não fica indiferente às insinuações da cigana. Chamado a prender Carmen, durante uma rixa entre colegas, Don José acaba por ceder aos encantos daquela mulher provocadora e exuberante e permite que esta se liberte em troca de uma promessa de amor. A evasão de Carmen leva a que o sargento acabe por ser preso, mas, assim que libertado, vai ao encontro da sua amada, e é para orgulhosamente preservar o alvo do seu desejo que acaba por se confrontar com o oficial Zuniga. Sem alternativas, o sargento abandona a carreira para seguir Carmen. O amor possessivo de Don José e os conflitos morais que esta paixão desencadeia provocam o gradual desinteresse de Carmen que o incita a partir e a acompanhar Micaela quando esta surge para lhe comunicar que a sua mãe estava a morrer. O afastamento de Don José possibilita a oportunidade de Escamillo, um triunfante toureiro, conquistar o coração de Carmen e é na sua companhia que regressa a Sevilha, local onde reencontra Don José. Sem receio de enfrentar o desespero e as súplicas deste, Cármen, desafia o destino e assume o novo amante. Don José apunhala mortalmente a cigana e sobre o seu corpo inerte é um homem destruído aquele que confessa o crime e declara o amor sentido pela sua “adorada Cármen”.Jogos de sedução, conflitos e dilemas morais, paixão e liberdade, festa e tragédia desenham-se sobre uma trama de ambientes com um exótico ‘sabor’ espanhol a colorir a subtil elegância de uma musicalidade francesa expressa pela prodigiosa orquestração de Bizet. Desde sempre, esta ópera tem conseguido conquistar indefectíveis gerações de admiradores. A oportunidade de a rever torna-se um convite irrecusável…"(Texto no site do Coliseu do Porto)
É a história de Carmen! Não podemos ficar-lhe indiferentes! Vai ser-nos contada dos dias 15, 17 e 19 de Maio, às 21 horas, no Coliseu do Porto.
O convite fica feito. Eu acho-o mesmo irrecusável... Gostava de vos ver por lá, comigo.