quinta-feira, abril 29, 2010

Excentricidades de uma visita Papal ...

Serei eu que estarei a ser um pouco intolerante para com a visita Papal à Invicta e com o facto de fecharem e condicionarem os acessos de ruas centrais e periféricas do Porto nos dias 13 e 14?!
É que, católicos ou não católicos, os trabalhadores que não têm (nem vão ter)tolerância de ponto, ver-se-ão gregos para chegarem aos seus locais de trabalho!
Internamente, as pessoas já levam as mãos à cabeça a imaginarem a sua vidinha ...

Melhor começar a rezar por um milagre da multiplicação de ruas ... ou então montar tenda no escritório!

terça-feira, abril 27, 2010

Leg ceiling: nova modalidade desportiva ou nova forma de espionagem industrial?



Desengane-se aquele que diz que já viu tudo nesta vida, pois está redondamente enganado.

Está uma pessoa a laborar, como habitualmente, sentada no seu cubículo-aquário, a pensar com os seus botões como é que a vida a fez aterrar ali há mais de seis anos quando, de repente, escuta um grito assustador vindo de quatro secretárias mais à frente, no openspace.
Acordamos, sobressaltadas, e apenas olhando em frente rapidamente tomamos consciência que esta vida é uma caixinha de surpresas.

Do antes solitário e enfadonho tecto, pendia naquele momento uma perna, que se balançava a um ritmo frenético. Assim, sem mais nem menos, surgira, fracturando o tecto, aterrorizando as pessoas que, sossegadamente, labutavam.
E que perna era esta? De onde vinha, para onde queria ir com aquele balanço todo? Aquele gingar frenético e perturbador?

Pois bem, aquela perna, solitária e encarcerada, pertencia à Administradora. Não era uma perna qualquer, era tão somente a perna que mandava nas pernas de todos nós. Era a perna-mor, a perna que nos paga o salário, a perna no topo do organigrama.
Passado o susto e o espanto iniciais, a questão seguinte foi: que fazia aquela perna ali?
Porque não estava ela a administrar, a gerir o negócio?

Pois bem, no andar superior, já um monte de pessoas acudia à dona da perna, que estava numa espécie de esparregata olímpica desastrosa, com, literalmente, uma perna in e outra out, não da moda, mas do tecto que - a propósito - no andar de cima, era chão.

Após alguma ajuda, a perna balançante desapareceu e abandonou o cosmos.
Os terráqueos do rés-chão ainda estavam incrédulos com o sucedido. Alguns entraram em pânico e teceram futurologia apocalíptica ‘’Qualquer dia, o tecto desaba em cima de nós!’’. Outros, mais imaginativos, correram a espalhar a notícia, empolando o sucedido ‘’A perna rasgou o tecto e quase que tudo caía em cima de nós, pedaços enormes caíram em cima da minha mesa e, por sorte, não me atingiram’’.
Outros, mais pragmáticos e um pouco pervertidos, limitaram-se a questionar ‘’Ela estava de saia ou de calças?’’
O certo é que, até ao momento, ainda não consegui perceber se aquilo foi uma nova modalidade radical que a Chefe estava a tentar implementar – o leg ceiling – ou se foi uma nova forma de espionagem industrial que correu menos bem.
Uma coisa é certa: se o objectivo era introduzir novidade, foi plenamente atingido.
Por isso, não se esqueçam que, anytime, anywhere, BIG LEG is watching you ….

A caixinha de música: LINDA, LINDA, LINDA ...

Sabem aqueles arrepios 'gostosos' que nos dá na espinha?
Escutar esta música faz-me arrepiar, fechar os olhos por uns momentos e, automaticamente, sorrir.
Como se o arco-íris me abraçasse por instantes.
Porque há músicas que fazem a diferença, mesmo!


domingo, abril 25, 2010

Instantes de liberdade

Mergulho na memória
E encontro o meu futuro.
As imagens sucedem-se
E iluminam a minha história:
Danço Bowie com sapatos vermelhos de verniz.
Dou uma gargalhada no metro.
Pergunto “estás Feliz?”
Leio David Mourão-Ferreira e espero.
Como a sobremesa no início da refeição.
Aponto no mapa aquele país.
Abraço e desespero.
Saboreio aquele camarão.
Falho e tento outra vez.
Naufrago.
Volto ao porto de abrigo
E respiro.
Uso a palavra e pinto m cravo vermelho.
-“Escuta!” – grita-me a liberdade – “Acorda!”
“Nunca te deixes adormecer. Mas, por favor,
Nunca deixes de sonhar.”

sexta-feira, abril 23, 2010

Panquecas da Nigella para pequeno-almoço de fim-de-semana :)

INGREDIENTES

225g de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
pitada de sal
1 colher de chá de açúcar
2 ovos grandes, batidos
30g de manteiga, derretida e fria
300ml de leite
manteiga para fritar

Porção: 11 panquecas

Mistura-se tudo no liquidificador e 1 minuto para cada lado na frigideira :)

Yummie!

One song, one story: (de)lírios & o cuidador

Não preguei olho esta noite. Passei-a às claras, no escuro do nosso quarto. A minha cabeça transformou-se em chumbo e os meus lábios na secura de uma ameixa
murcha. Ao meu lado, o jarro de água está vazio. Os comprimidos já não fazem efeito. Sinto-me sem vontade de nada. Ao meu redor apenas luz, mas não me sinto tranquila.
Acho que me sinto até agoniada com este excesso de luz. É como se tudo na minha vida se resumisse a duas cores – o negro da noite e o branco das paredes, dos lençóis, da luz que entra por entre as amplas janelas… Uma espécie de código binário apossou-se de toda a minha vida. Só os opostos existem: ora me sinto feliz, ora desolada; umas vezes sei que quero o Mundo, noutras, quero deixar de existir nele. Olho para o meu roupeiro e tudo é preto e branco/ e preto. Preto para a noite - porque é sóbrio e elegante, porque seduz.
Roupa branca para usar durante o dia – porque contrasta com o negro dos meus cabelos, porque combina com a minha pele alva e os meus olhos azuis.
Lembro-me de teres sussurrado que eu era o teu pedaço de céu, porque era clara e suave como as nuvens, tinha o azul celeste espelhado nos olhos e a escuridão da noite cravada nos cabelos. Foi nesse dia exacto que me rendi a ti. Em que te tornei estrela do meu céu.
Queria tanto poder sonhar contigo, mas a insónia dos últimos tempos não o consente. A minha mente está exausta e drogada em demasia para conseguir ir lá atrás buscar esses pedaços de ser e de nós. Desde que partiste que não durmo. Não consigo preencher o vazio que deixaste na cama. Ando nela às voltas, tentando manter quente o teu lugar, como se isso te tornasse mais presente. Mas de nada serve. Preciso de ti, do teu abraço, da tua respiração, do teu sossego.Branco é a cor da pureza. Pela lógica, será o preto necessariamente impuro?
Respondo que não. Que é na escuridão, na absoluta cegueira que se descobre a pureza. É negra a cor da manta que a cobre e protege, a oculta e refugia de tudo
aquilo que a possa contaminar, perturbar até. Tal e qual o nosso casamento – a união entre a força e a vulnerabilidade. Entre a brancura do meu vestido e o negro do teu solene fraque. Pelo menos, foi isso que senti no momento em que a minha mão te foi entregue pela do meu pai. Não pensei muito sobre o assunto nessa altura mas, passados os primeiros tempos, esse desconforto começou a surgir e a questionar-me “Alguma vez terás sido dona de ti própria? Ou és forma humana de frágil cristal que simplesmente mudou de
vigilante?” Assaltam-me a mente todas as formas de mulher que gostaria de ter sido. Uma negra de lábios volumosos e cabelos curtinhos, rentes à nuca, enrolada em tecidos
artesanais, coloridos e rudes, com os pés gastos pela rua e as palmas das mãos brancas e marcadas pela apanha de algodão no campo. Avassaladora nas suas paixões, quente em todas as estações do ano e com olhos avelã, esbugalhados, que lançam uma infinita doçura em tudo o que contemplam!
Terei certamente um lado sádico, mas gosto do contraste entre o negro da pele e o vermelho intenso do sangue. Imagino o sangue a jorrar pelo dedo que se magoa por entre os campos de algodão. Sem achaques e com naturalidade, esta mulher leva o dedo à sua boca e suga o sangue até este estancar. Por entre a terra e as plantas do algodão, vêem-se gotas de sangue e projectam-se figuras sem nome. Comigo, nunca nada se passou assim. Raras foram as vezes em que os meus pés provaram a terra. Lembro-me de me ter magoado muito poucas vezes na infância, tal era a vigilância cerrada da minha ama. Talvez um arranhão no joelho que cedeu numa escada trapaceira, ou um pequeno corte na folha branca de papel na qual tentei, em vão e numa casual tentativa, iniciar a escrita do meu diário. Recordo o fascínio por mim sentido ao ver um menino da escola a sangrar do nariz.
Não percebia porque é que isso acontecia, mas divertia-me com a cena da professora sobressaltada, a correr em sua direcção com um lenço de papel para impedir que o sangue espirrasse em cima dos seus livros e das fichas de trabalho. Chegara mesmo a perguntar à minha mãe porque motivo não sangrava mais vezes e, ela, com a sua fleumática frase habitual: ” Delírios, Maria Madalena… delírios… deixe-me sossegar a cabeça”. E eu assim ia. Não deixa de ser curioso o facto de sempre me ter vestido de branco e negro e de
nunca ter comprado algo em vermelho. Podia ter comprado aquele vestido que vira numa montra algures um dia, cujo escarlate me saltou ao olho. Mas disseste-me que o jantar de aniversário dos teus pais merecia algo mais discreto. Um vestido preto – um básico, ‘’ Intemporal como tu” – disseste-me. No entanto, vinguei-me de ti nessa noite e ofereci um grande ramo de rosas vermelhas à tua mãe. Frescas, em botão, atadas em fio do norte. Sussurraste-me à sobremesa que havia sido “ precipitada” na escolha “Podias ter-me pedido ajuda na escolha, querida. A mamã aprecia outro tipo de flores. Olha, por exemplo, umas violetas ou até mesmo uns jarros. São mais neutros e ligam bem com tudo”. Pois, e passam verdadeiramente despercebidos, com sua aparência insípida e marginal. Mas deixa, já te perdoei isso e tanto mais. Não esqueci, mas perdoei. Agora que aqui estou, com preguiça da vida e com carência de incontáveis horas de sono, olho para a poltrona que está perto da porta do quarto. Mais ao lado, encostada, repousa uma caixa de cartão branca. Estranho… não me recordo de a ter colocado ali, nem sequer de antes a ter visto. O que terá dentro? Começa a crescer uma curiosidade, estranha até, perante uma simples caixa de
cartão branca. Mas o corpo não se levanta para ir lá e saciar esta comichão que sinto! De repente, uma reserva de energia – das últimas, talvez – toma-me e estou em pé, descalça, junto à caixa. Sento-me com ela ao colo na poltrona. Ao levantar a tampa, eis perante mim a luz que ansiava! Um ramo de lírios brancos! Lírios, a flor da pureza!
Desço as escadas desenfreadamente e dirijo-me ao jardim e lá o encontro – o negro que me protege, o calor da minha cama, a estrela do meu céu, o guardador da minha fragilidade. Havia regressado. “ Fizeste-me tanta falta. “ – disse-lhe, enquanto repousava no seu abraço. Não me respondeu que também lhe tinha feito falta a si, mas os (de)lírios disseram-no em todas as vozes.


quinta-feira, abril 22, 2010

A música do dia ...



Just Breathe and Smile :)

I just LOVE her bites!



Como falar deste assunto sem me babar? Só mesmo colocando um bibe ... Já está!
Então, é assim: nos meus serões SIC Mulher, ando há algum tempo a ter autênticos ataques de gula!

Sem aviso prévio, ela apareceu, com aquele sotaque e ar aristocrático. Mas o que me prendeu de imediato foi a capacidade narrativa da senhora, aquela paixão que coloca nas palavras ao descrever o paladar dos temperos, os cheiros das especiarias, a textura dos ingredientes...
Falo de Nigella e dos seus Bites fenomenais.
Adoro a cozinha, os utensílios, a forma como ela pica grosseira e despreocupadamente a salsa! Amo o facto de ela não ter os ingredientes ali todos à mão, como os Chéfs de culinária enfadonhos que falam apenas em linguagem de kilogramas e nunca de afectos, de sensibilidade, de paladar!! Sim, eu provo a comida durante o processo! É obrigatório!!
Nigella vai mais além: ela come os ingredientes enquanto cozinha! Ela corta um apetitoso chouriço de colorau às rodelas e não resiste a meter de imediato uma rodela à boca!
Derreto-me sempre quando vejo as maravilhas que ela prepara para os seus dois filhos pequenos e com os sorrisos de todos à volta da mesa, a partilharem refeições feitas pela mãe, carinhosamente. As famílias são assim, sentam-se à mesa juntas, comem juntas, convivem juntas.
Outra coisa que eu adoro na Nigella é o despojamento e o ''estou-me nas tintas'' com que ela ataca o frigorífico à noite, para roubar uma colherada generosa do gelado que tinha feito nesse dia. Quantos de nós não o fazem? :) Sabe pela vida :)
Identifico-me com esta cozinha: saudável, gulosa, terna, cuidadora, afectuosa.

Quando for grande quero ser como a Nigella :)

quarta-feira, abril 21, 2010

Reflexões...

Cinema é melhor para a saúde do que pipocas!
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que pessoas influentes.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor que nada!

terça-feira, abril 20, 2010



Aquela que parecia a saga interminável, entre aulas, exames, trabalhos infinitos, estágios e orais, terminou hoje!

Daqui envio aquele beijo especial à minha ESTRELA maior...

E sim, é favor de darem os Parabéns que ele está bem a merecê-los!!! :)

(claro que é bem provável que ele me mate depois de saber que eu ando aí a gritar ao Mundo a notícia mas, que querem (?!); ao menos, morro feliz :))

E mais....

"UM DIA VAIS ACHAR QUE SAIR À NOITE É IR PÔR O LIXO AO CONTENTOR.
(QUANDO ESSE DIA CHEGAR, NÃO LHE FALES)"

SUMOL ORIGINAL

"UM DIA, O MAIS PROVÁVEL É TORNARES-TE NUM CHATO, DEIXARES DE SAIR À NOITE E COMEÇARES A LEVAR-TE DEMASIADO A SÉRIO. NESSE DIA, VAIS COMEÇAR A VESTIR CINZENTO E BEJE, PEDIR PARA BAIXAR O VOLUME DA MÚSICA E DEIXAR A TUA GUITARRA A APANHAR PÓ. VAIS TORNAR-TE POLITICAMENTE CORRECTO, SOCIALMENTE EVOLUÍDO, ECONOMICAMENTE CONSCIENTE. VAIS ACHAR QUE TENS DE IR PARA ONDE TODA A GENTE VAI E ASSUMIR QUE TENS DE USAR FATO E GRAVATA TODOS OS DIAS. NESSE DIA VAIS DEIXAR DE BEIJAR EM PÚBLICO, AS TUAS VIAGENS SERÃO MAIS VEZES NO SOFÁ E DORMIRÁS MENOS AO RELENTO. É OFICIAL VAIS ENTRAR NA IDADE DO CHINELO E DEIXAR DE SER QUEM FOSTE ATÉ ENTÃO. VAIS DEIXAR DE TE SENTAR AO COLO DOS AMIGOS E VAIS ESQUECER-TE DE COMO SE FAZ UM QUANTOS-QUERES OU UM BARCO DE PAPEL. VAIS FICAR NERVOSINHO SE NÃO TROCARES DE CARRO DE QUATRO EM QUATRO ANOS E DESATINAR SE O HOTEL ONDE ESTIVERES NÃO TE DER TOALHAS PARA O TEU MACIO E HIDRATADO ROSTO. VAIS TORNAR-TE MUITO CRESCIDO E COMEÇAR A PREOCUPAR-TE COM TUDO E COM NADA E A NÃO FAZER NADA PORQUE “VAI-SE ANDANDO” E A VIDA É MESMO ASSIM. VAIS DIZER NÃO MAIS VEZES, VAIS TER MEDO, VAIS ACHAR QUE NÃO PODES, QUE NÃO DEVES, QUE TENS VERGONHA.
VAIS SER MAIS TRISTE.
NESSE DIA, O MAIS PROVÁVEL É QUE TAMBÉM DEIXES DE BEBER REFRIGERANTES.
AQUI FICA UMA IDEIA: QUANDO ESSE DIA CHEGAR, NÃO LHE FALES.

MANTÉM-TE ORIGINAL"

segunda-feira, abril 19, 2010

Passear é bem preciso!!
















O meu Porto é, e sempre será, o mai lindo lugar do Mundo.
No entanto, há que reconhcer que o Bairro Alto também é mágico.

Este fim-de-semana foi vadio, preguiçoso, guloso e ... delicioso!
Embrulhados numa mantinha (oferecida, genialmente pelo Hotel!) bebericamos um fumegante cappuccino ao som de Nouvelle Vague, enquanto as conversas corriam livres, fluídas e divertidas!

A paisagem, o local e a companhia foram ímpares. Lounge do Hotel do Bairro Alto Hotel: uma autêntica maravilha! Recomendo!!

Cá fora, na Praça de Camões, um conceito da visionária Catarina Portas: um kiosque de refrescos. Abrigado, povoado de gente animada e colorida. Do que a gente precisa!

sexta-feira, abril 16, 2010

Adivinhem lá quem vai a Paris em Junho e está contente, contente, contente?

To do's list para o fim-de-semana ...



Ora vamos lá a ver como corre:

Receita de bombons de chocolate caseiros:
- 250 gr de chocolate negro de culinária
- 200 gr de leite condensado
- 40 gr de manteiga
- 200 gr de chocolate branco

Partir a tablete de chocolate negro aos pedaços e derreter em banho maria.
Juntar o leite condensado e mexer muito bem, depois juntar a manteiga e voltar a mexer.
Colocar em pequenas formas para bombons ou se preferir em cuvetes de gelo.
Levar ao frigorífico por algumas horas.
Antes de retirar os bombons do frigorífico, levar o chocolate branco a derreter em banho maria. Retirar os bombons das formas e passá-los no chocolate branco em cima de papel vegetal ou de um prato untado com um pouco de óleo.
Deixar solidificar, levar de novo ao frigorífico, retirar, levar num pratinho para o sofá num lindo e fofo pratinho da Loja Gato Preto, dar e receber bombons na boquinha.
Lambuzar-nos todos!

Será BOM, BOM!

quarta-feira, abril 14, 2010

domingo, abril 11, 2010

Mais uma música e alguns pensamentos...

A city with unlimited offers. A different life within the city. A city with unfinished projects and never ending wishes. So many different things to see, feel, live,….. Museums to visit. Streets and corners to discover slowly and patiently, as if that was the purpose of our life. Delicious food to be tasted in every street market, restaurant or cafe. New and exotic friends to make. Culture to be absorbed as if it was food to the soul and mind. Art given to us through our eyes to comfort our soul and mind. In every new painting, every new gallery, every new artist, a smile. Oh, delicious sense of comfort!!! Yes, all this makes me smile. Street art, street markets, street life, street smiles. Our young faces smiling. Our youth dreams and hopes. Life was an eternal journey full of adventures and colourful dreams. Street and markets and green parks so full of beautiful people and beautiful lives. But, then it doesn't always have to be beautiful ….. Unless it’s beautiful…. And when it is beautiful it almost makes me cry!!! It´s like my mind, soul and body are too little and hopeless to hold all that beautifulness.

sexta-feira, abril 09, 2010

Fantastic Mr Fox...

Aqui fica uma sugestão de fim-de-semana para quem gosta dos filmes do Wes Anderson (Eu, eu, eu....), para quem gosta de animações e gargalhadas. Já deve estar nos clubes de vídeo.... (Eu "não" faço downloads, mas também está disponível aí..., por aí)

Sex and the City 2 - Trailer #2

Ele voltou!!
O Aidan voltou!!
Esse é que era!!

quinta-feira, abril 08, 2010

À boa moda portuguesing :)

Ao ver isto …




… não pude deixar de me lembrar disto …



Caso para dizer:

Inspirating!

''Doing things differently leads to something exceptional''

É a mensagem de mais um fabuloso anúncio da Absolut Vodka.

I wonder: porque é que as melhores publicidades são justamente a bebidas alcoólicas?

segunda-feira, abril 05, 2010

Uma música, uma história ...Dentuças & Orelhudo feat. Coelhinho da Páscoa

Era uma vez dois Coelhinhos da Páscoa feitos de Chocolate de Leite: o Dentuças e o Orelhudo. Ambos eram amigos e viviam na prateleira do expositor de Páscoa do Modelo de Chelas.
O Dentuças era o mais falador, passava horas seguidas a conversar para todos os outros coelhinhos da prateleira.

- Ei, ó malta! Ouvi dizer qu’este ano ‘tá tudo na expectativa d’ir passar a Páscoa a casa da Fátima Lopes! Isso é que era baril!» - disse o Orelhudo, o coelho mais cusco da prateleira e com as orelhas mais antenadas sempre receptivo às novidades.
- Baril?! Fisga-se, a tipa é meio dread, com aquele cabeço preto cortado à tigela à frente e à Morticia Adams quem vê de costas! Eu cá ficava cá todo a tremer de medo. A casa dela deve ser só cenas satânicas e tal, aposto que nem o compasso se atreve a tocar à campaínha!» - respondeu o Dentuças, enquanto se imaginava a trincar as cenourinhas que estavam dispostas no corredor bem mesmo à sua frente.
- Ei, pá, não é dessa que ‘tou a falar! É a do ‘’Modelo por perto, tudo certo!’’! A gaja da TV, a que a era das manhãs e passou p’as tardes! A que faz montes de publicidade. Aquela do Perdoa-me e do All You Need is Love que tinha um corte de rapaz à guna mas que todos diziam ser a ‘bomba’ da SIC..
- Desculpa lá, ó Orelhudo! Como queres que saiba essas tretas, man!? Eu fui fabricado nem fez dois meses e queres que saiba essas cenas todas do antigamente? Se não fosse o expositor das revistas estar aqui no campo de visão da prateleira eu nem sabia quem era o Modelo, pá!
- És mesmo inculto… Bom, diz que este Ano a coisa está complicada para o nosso lado. É que os putos agora preferem os Ovos de Chocolate da Hanna Monta-todas e dos Carrinhos, do Nódinhas, e essas tretas. Ficam fascinados com a embalagem, querem é o presente que lá vem dentro e depois nem ligam ao chocolate.
- Óh! Isso são boatos, ó Orelhudo! Tu ouves mais do que aquilo que devias e depois misturas tudo… Não ligam ao chocolate!? Quem é a criança que é capaz de resistir ao melhor chocolatinho de leite? Ainda por cima, a coelhinhos fofinhos como nós?
- Pois é, mas é o que tenho ouvido por aí. Aliás não achas estranho que ainda não tenham feito reposição da nossa prateleira? A esta altura, véspera de Páscoa já devíamos estar na prateleira de uma casa qualquer e não aqui enfiados.
Estavam os dois coelhinhos de chocolate em amena cavaqueira quando de repente, passa uma velhinha corcunda e, de uma só enfiada, pega nos dois pelas orelhitas e os enfia no carrinho de compras! Dali ao tapete de compras foi um instantinho, passaram no leitor de código de barras – ‘’Ai que isto queima, puxa!! – e foram parar ao saquinho de plástico.
Dentro do saquinho de compras da velha, comentaram:
- Topaste que tínhamos desconto de 50% em cartão, meu tono? – ripostou o Orelhudo.
- E daí? Tu é que estavas todo pessimista e como vês fomos comprados! – respondeu o Dentuças.
- És mesmo totó. Temos desconto para sermos vendidos mais facilmente. Eu tinha razão. Os ovos não tinham desconto nenhum e vendiam como cachorros quentes depois de uma ida à disco-night!! – rezingou o Orelhudo.
- Ó, tu és mas é um Kalimero, sempre a queixares-te da vida! Vais ver que teremos uma Páscoa rodeada de crianças gordas e gulosas, como se quer! – disse, confiante, o Dentuças…
Chegados ao dia de Páscoa, estavam os dois amigos roedores pousados em cima da mesa de almoço da velha. Estranhando que a velha tivesse almoçado sozinha, Dentuças desistiu do seu amuo para com Orelhudo e comentou baixinho:
- Orelhudo, não aparece cá mais ninguém?
Orelhudo olhou para Dentuças e respondeu, ainda bastante amuado:
- Mais ninguém?! Já viste a quantidade de crianças gordas e gulosas que estão aqui, todas a disputarem-nos entre si? Eu já te disse que fomos tramados pelos Ovoso da Páscoa! Ninguém quer saber de Coelhos, pá!
Enquanto terminava de almoçar, a velha foi até à cozinha, fez um chazinho de cidreira e trouxe-o para a sala.
Sentou-se na sua poltrona e ligou o televisor. Estava na RTP, mas ela pegou no comando e colocou na SIC Gold, um canal revivalista. Curiosamente, estava a passar uma repetição do programa ‘’Perdoa-me’’ apresentado por Fátima Lopes.
- Aiii, que rico programinha para esta tarde pascal. Bem me disse a Gertrudes na quermesse que a Fatinha passava na SIC Gólde. Que riqueza, tão cachopa que ela era!
Aterrorizados, Dentuças e Orelhudo rezaram para que aquele não fosse o seu fim quando viram a mão da velha a retirar a placa e a sorrir na sua direcção enquanto a outra mão os agarrava pelas orelhas. Foi apenas o tempo do diabo da velha os desembrulhar da prata e quando deram por ela as suas últimas palavras foram:




domingo, abril 04, 2010

Peso na consciência... o que é isso?

Acabo de "enfardar" dois Ferrero Rocher, duas natas e um brigadeiro juntamente com uma caneca de leite com chocolate. E soube-me tão bem. Agora, das duas uma, ou durmo como um bebé com a barriguinha cheia ou a coisa corre muito mal e passo a noite acordada e amanhã estou com umas olheiras de meter medo ao susto. Vou torcer para que seja a primeira.

E tudo isto porque é sempre bom beber um leitinho antes de dormir.

quinta-feira, abril 01, 2010

Reflexões para justificar o código 999 : )

Embora não seja espectadora assídua e ferranha da Novela Perfeito Coração, o facto é que costumo assistir a alguns episódios antes de passar a Viver a Vida, essa sim novela da qual me confesso algo viciada.

Como a novela é bastante básica e a trama se desenrola a passo de caracol em coma, é fácil apanhar quer a história, quer as 'imperfeições' da coisa.

Vejamos:

- existe uma personagem, escultora residente em Berna e amiga da sofredora central da tramóia, que, em todos os capítulos que eu vi, aparece no seu estúdio, vestindo os mesmos calções de ganga e a mesma camisola de alças e, curiosamente, a moldar a argila sempre recorrendo aos mesmos movimentos. Das duas uma: ou a cena foi gravada uma só única vez e foi repartida aos pedaços para ir usando cada um de quinze em quinze dias lá no meio da historieta (forma inteligente de não ter que remunerar a actriz por mais de um mês consecutivo) OU a actriz representa uma escultora que apenas tem uma peça que, por ser um sucesso fenomenal de vendas, tem centenas de encomendas e por isso tem que fazer centenas de réplicas ...
Quanto aos calções e à camisolita, posso sempre assumir que é uma escultora poupadinha e, ao mesmo tempo, não muito adepta do asseio pessoal...

- existe um atelier de arquitectura no qual 3 arquitectos e 1 engenheira trabalham alegremente numa única mesa de trabalho que faz lembrar as mesas da sala de jantar das nossas casas. Estiradores, cavaletes, réguas enormes e rolos gigantes de papel não se vêem em lado nenhum ... Apesar de estarem sempre a dizer que estão cheios de trabalho, os rapazes e raparigas são uns autênticos baldas! Sempre que acontece algo aborrecido basta-lhes enrugar ligeiramente a testa e dizer a seguinte frase: ''Não estou com cabeça para isto''. Seguidamente, perante o olhar bondoso do patrao do atelier, pegam na bolsa ou no casaco, pedem desculpa de forma sofrida e retiram-se.

O mesmo parece acontecer num outro contexto laboral retratado na novela - um Banco.
Mais uma vez, a frase 'Não estou com cabeça para isto' serve de pretexto a administradores e secretárias para dar o pisga do trabalhinho ...

Mesma coisa no salão de cabeleireiros... na mercearia, e no Café Gourmet! Neste último, a coisa é ainda melhor, porque a patroa é que aconselha a funcionária a ir embora, deixando-a com o trabalhinho todo para si: ''Madalena, tu não estás nada bem. Já vi que hoje não estás com cabeça para isto. Vai-te embora, que eu fico aqui a tomar conta do café''...e ainda lhe diz, a benemérita: ''Toma, pega nestes 100 eur e vai à consulta de psicologia que te vai fazer bem''.

E eu fico ali, em frente ao televisor, a papar aquilo e penso se essa não será a frase mágica a utilizar em dias como este, em que todos estão aqui corpo presente mas de mente ausente, a ansiar pelas seis e meia para irem emborita gozar o fim de semana prolongado.

Infelizmente, a realidade é diferente da ficção. Os patrões foram à vidinha deles e não só não mandaram ninguém para casa mais cedo como também nem desejaram Boa Páscoa. Se calhar eles é que não estão com cabeça para a coisa ... e foram arejar um bocadinho...
É, se calhar foi isso mesmo.

E agora desculpem, ''Não estou com cabeça para isto'' ;) Fui!
Hoje vou caminhando para este fim-de-semana prolongado ao som desta musiquinha
(escutada bem alto aqui no cubículo)


http://www.youtube.com/watch?v=-ozN068aZg4&feature=related


É o fim-de-semana: AGARRA-O! : )