domingo, fevereiro 26, 2006

Bacalhau com Natas – a sequela

a vingança da velha do «farrapo velho»
e o assassinato da tradição do bacalhau cozido...

Estava frio, mesmo muito frio quando três carros encostaram à berma de uma estrada escura, em mau estado e com um declínio de quase 90 graus... Um grupo de 8 pessoas esforçava-se na luta contra a lei da gravidade (you know: aquela lei descoberta quando a maçã caiu na tola do outro) ... Ao telefone, Bilha estabelecia a ligação:
- Está láá?! É o Senhor Truz-Truz, quer dizer, é o senhor da Casa do Truz-Truz? Está lá?! Sinhe, daqui somos nós todos o grupo de malta bacana que vai até à sua Casa do Truz-Truz gingar, quer-se dizer, passar do ano belho pró ano novo! Está lá?? Que cena, não pesco pevas do que diz o méne!
- Passe-me o aparelho celular móvel – disse Carminho! - Claro que não ouve nada, isso usa-se ao contrário!! Eu sabia que não devia ter-lhe emprestado o aparelho do meu papá! E além do mais, o menino não percebe nada de mapas ... e eu estou a ficar congelada, mesmo com este vison de Urso Polar da Chanel.... Ai, ai, porque é que eu não fui com a mamã para a Costa da Caparica, fazer um solariozinho!? Tôá? Tôá? Tio? Está aí?
Do outro lado, nada. Um silêncio pesado. Tão pesado que Carminho tinha o braço cansado e delegou a tarefa de o segurar à jovem e inocente Maria que, desde o episódio piloto para cá continuava a mesma sonhadora ... e resignada ‘serva’ de Carminho. Enquanto segurava o aparelho celular móvel do papá da Carminho, a nossa doce Maria nem se dava conta que Ma-dá a observava de alto a baixo!
Ma-dá já não estava perdida e loucamente apaixonada por Maria. Não!!! Agora, Ma-dá tinha-se encontrado e estava com juízo. Tudo graças às orações e promessas que fizera no interior da Sagrada Famíla onde estivera virtualmente (via jogo da nova PlayStation Portable). Entre o 425º e o 426º degrau da longa escadaria Ma-dá jurara não sofrer mais por amor não correspondido. Em troca prometera que nunca mais jogava búzios e leria o destino nas espinhas do Bacalhau.
- Ó que maçada! A ligação caiu ... – disse, bastante enfatuada a Carminho. – A culpa é toda sua Maria, que não sabe segurar direito no aparelho celular móvel e depois este nevoeiro gripa a antena!! Tudo eu!!
De repente ouve-se, saída do interior do seu Booggie (equipado com faróis de nevoeiro e correntes de neve nos pneus), a radical e acarolada Ivana!!
- E aí, people!? Já ouvi duas vezes a cassete do ganda Bob (Marley, leia-se!) e vós inda estais aí? Se o Truz-Truz não quer abrir as portadas ao pessoal, a gente apanha-o pela calada. Trouxe uns maxilares de tubarão no Boogie que são do campeonato de surf no Hawai! Que tal ir aí abrindo mata até lá? Buga?
Ivana, era de facto, a única elementa do grupo que não estava a congelar a ganhar cubinhos de gelo nas pontas dos cabelos. Mas conseguiu mobilizar todos (sim, todos, até a Carminho) a fazerem-se à aventura pelos caminhos escuros e tortuosos das Terras de Bouro....
* * *
De repente, Maria dá um gritinho púdico: ‘ Ai! Vejai, vejai! Que lindo!!! Um Castelo de pedrinhas’ ao que Carminho ripostou:
‘ Ai querida! Que histeria, que pindérica! Nunca viu?! Que pobreza, que horrore!! A menina é do piôre, deixe que lhe diga! Não vê que chegamos à Casa do Tio Truz-Truz?
E a sensata Má-dá interveio:
‘ Não seja assim Carminho. Está a ser indelicada com a Maria. Tem que pesar os dois pratos da balança antes de falar assim com ela ...’
Enquanto isso, Carminho fez ouvidos de mercadora e dizia para Maria, que lhe ia limando as unhas pelo caminho:
- Eu disse que quero que as ponha quadradas, ouviu? Unhas redondas estão supé demodê!
Mais à frente, em antecipação, Bilha já estava a bater à porta. Com o pulso bateu bem forte:
- Tum, tum, tum?
Ninguém abriu. Todos de fora, olhavam para a porta verde com grande expectativa. Estava tão escuro...
Bilha, és um fixolas, mas não entendes aqui do negócio. Não ‘tás a bater bem. Vê lá – disse Ivana, enquanto tirava fotografias às estrelas (não fosse o nevoeiro cerrada, certamente seria um cenário bem bonito de se fotografar... enfim, opções... :
- Não podes bater Tum, Tum, Tum. Tens que bater assim: Truz - Truz?
Mal deu estas pancadas, a porta abriu-se e de à porta estava o Tio da Casa Truz- Truz: o Sr. Manel Mosaicos, à espera:
- Entrem, sejam bem vindos. Isto é assim: têm um bolo da passagem de ano do ano passado que a minha esposa fez para o outro grupo e que eles nem tocaram. Dou-vos a minha palavra de honra que não lhe tocaram. Está limpinho e fresquinho!! Isto cá em cima, salga-se e tudo se conserva.
- Sim, sim. – disse a ingénua Maria. Nós conhecemos bem o poder conservador do sal, reportando-se ao episódio do cadáver que Bilha salgou na sua lanchonete no Verão passado. O defunto lá estava ainda fresquinho, como recém-assassinado ... Um mimo. Nem as múmias dos egípcios eram tão bem conservadinhas!! (quem sabem sabe, ;))
Entretanto, o Sr. Mosaicos prosseguiu:
- Ah e também têm umas sete-upes de lata que isto dos champanhes não temos cá em cima. A minha esposa teve o cuidado de lhes tirar o gás para não vos cair mal no estômago, por isso abriu cada lata e pôs-lhe dentro um garfinho para tirar o gás. E não precisam de agradecer, porque temos multibanco a funcionar e tudo fica por nove, nove, noventa e nove! Euros claro!
- Como és o hóme dou-te as chaves a ti, meu rapaz! – disse a Bilha, estendendo-lhe um molho de chaves. – Apenas uma dela funciona, mas já não me lembro de qual é. Tens um longo serão pela frente para descobrires. OU então, montas guarda. Qualquer coisa, podem incomodar o meu irmão que mora aqui ao lado. A mim, esqueçam que eu existo!! Fui!
E foi dito e feito! Num passe de magia, o Sr. Manel Mosaicos desapareceu.
Todos se entre-olharam e Ma-dá comentou:
- Bem, parece-me que o mais sensato a fazer agora é verificarmos se temos mesmo a chave correcta. Bilha, tu fazes isso. E entretanto, nós descarregamos as cenas que trouxemos, ok?
- Sim, a Maria trata das minhas coisas – disse Carminho. – Cuidado para não riscar as minhas Louis Vuitton compradas na Feira Internacional de Cerveira!
- Que lindo, Bilha. És o guardião da Torre do Castelo das Princesas... – disse a sonhadora Maria...
- Sinhe. Sou o macho!
Enquanto isso, aproxima-se da casa um vulto. Um soturno vulto e Bilha apercebe-se e diz:
- Quem está aí a gingar? Hum? Olha que eu tenho um petrogás!! Mostra-te lá méne ou mina!
E eis que se aproxima uma senhora muito velhinha, vestida de preto dos pés à cabeça, com lenço e tudo na cabeça...Com a voz muito fininha e rouca dirige-se a Bilha. Enquanto fala e como está um frio de rachar ossos, sai-lhe fumo da boca (vá lá, é sinal que a velha está viva e não é nenhum fantasma da região, sabe-se lá!!!)...
- Olá meu menino... Estais aqui um grupo de jovens, não é???? (falava num tom tão arrastado que Bilha se esforçava por não adormecer...). Eu sou a senhora que vende os Bacalhaus para a consoada e para o farrapo velho. Quereis já fazer a vossa encomenda???? Quantos sois, para saber de quantas postas precisais, hum, meu menino?????
- Yá, somos oito, mas não curtimos bacalhau na passagem d’ano, tá a ver? Eu tenho um negócio onde só se vende bacalhau e trouxemos uns bifes pra desenjoar... Brigadão na mesma!!
- O QUÊ????!!! Ousais assassinar o Bacalhau e o Farrapo Velho das vossas festas de Ano Novo!!!!! Seus infames!! Esta juventude é rasca. O mundo está a chegar ao fim. Ó hereges!! Ó infames!! Pois, ireis ver o que vos vai acontecer.....
Enquanto a velha se afastava a rabujar, Bilha encolheu os ombros e voltou a tentar mais uma chave na porta…em vão. Para o seu zip da sweat-shirt, Bilha disse:
- Aqui grama-se bués bacalhau, tá-se a ver! Se não fosse o frio de rachar, abria aqui uma filial da minha lanchonete!
Entretanto, os restantes chegaram, Bilha desistiu de encontrar a chave e montou guarda ao mesmo tempo que foi acender a lareira. Começou-se a preparar o jantar: Bifes com Cogumelos!!! Yummie!!
Uns documentavam a preparação da comezaina, captando intensos momentos fotográficos do processo de cozedura do arroz. Outros preferiram ficar a olhar e outros cozinhavam…
Finalmente, tudo pronto e sentaram-se à mesa.
Estavam todos refastelados a saborear as doces tentações da carne comprada nessa tarde num talho-café-mercearia-salão de chá quando, não se sabe quem, de onde, porquê, para quê e como, se ouve uma forte pancada!!! TUM_TUM_TUM_TUM!!!(afinal, foram quatro pancadas…ups…). Foi tão grande o estrondo que o chão tremeu. Todos olharam para a porta verde da entrada e, no instante a seguir, o pânico instalou-se (que grande lata! Nem sequer tinha sido convidado!! Pff!!)
Munidos cada um com o seu pau de Mikado de 50 cm de comprimento, desataram a correr na sala, à volta da mesa e aos gritos. Uns gritavam como o Tarzan da Selva. Como é hiper-mal gritar, Carminho preferiu desmaiar (não sem antes ter preparado um colchão para se deitar durante o desmaio). Por seu turno, Bilha fazia sinais de luz com o seu petrogás.
Instalado o pânico, o drama e o hôrrore, levantam-se mais e nebulosos mistérios por desvendar:
- quem é que bateu assim tão violentamente à porta?
- será que é nesta levada de nevoeiro que El-rei D. Sebastião finalmente regressa?
- que espessura tinha cada Pau de Mikado?
- se bateram à porta, porque é eu ninguém abriu? E, By the way, que raio faziam a correr à volta da mesa….Dança da chuva, como os índios? Dah!
- quem ia arrumar a cozinha e lavar a louça depois disto tudo, ãh?
- se os jovens da Casa do Truz-Truz eram oito, quem eram os 3 jovens que não abriram goelas durante todo o episódio, perdão, sequela. Será que admitem mais membros neste grupo ultra-exclusivo?
- seria bolo-rei ou pão-de-ló o bolo que a esposa do Sr. Manel Mosaicos deixou ao grupo? (estou cá com uma larica e nunca mais são horas da janta!! Narrador passa muita fominha!!!)
- aonde ia dar o longo e escuro tudo da lareira?? Ao reino do Pai-Natal?
- será que Mário Soares fez promessa de se inscrever na Corporacion Dermo-Estética caso ganhe as eleições (quer dizer, as eleições na Conchichina, porque as de Portugal, é o vê te avias, ó Chéché!!);
E, para terminar, e já que se fala nisso: se aqui forem nove horas da noite, que horas são em Kuala Lumpur ? Hum??? Não percam…
Post Factium:
(ao longe, no meio do estábulo dos bois, uma velha enrugada, toda vestida de preto, assistia a uma captação de imagens de video, em directo da Casa do Truz-Truz … e ria como uma perdida. Enquanto afagava o lombo de um bezerro, disse-lhe:
- Estás a ver, meu pequenino? Esta é a minha vingança pra aqueles insurretos que comem os teus maninhos!! Eu bem os tentei desviar do pecado e tentei vender-lhes bacalhau, mas eles assassinaram a tradição e os teus maninhos!! Bem feito! Com sorte, inda consigo vender a cassete destas imagens à Endemol para passar no Jornal da TVI!!! HihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihiihihihihihihihihihihiJ
Fim (por enquanto…)

Agradecimentos:
Não se agradece desta vez. Como já se trata de uma sequela já adquirimos um estaturo superior. Já lá vão os tempos da humildade!

Elenco:

Os mesmo da outra vez, um pouco mais velhos e sem o bronze do Verão.
A velha ( é a esposa do Velho do Restelo)
O Bezerro (bonecos insufláveis Continente)
Bifes (Talho Focinho de Porco)
Sr Manel Mosaicos (cedido gentilmente e somente para esta sequela pela Prisão de Custóias. Na realidade, chama-se Toni Monta Todas).

21 de Janeiro de 2006

sexta-feira, fevereiro 24, 2006


Um mimo. De mim para todos vocês, meus amigos.

Aproveitem bem a vossa passagem por cá...

Beijos.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

A preguiça



Quero ser rigorosa nos meus comentários. Quero mostrar que esta "onda" de preguiça que me tem inundado ultimamente não é fruto de capricho mas sim tem origem na ordem natural das leis que nos regem. Senão vejamos:

NOME CIENTÍFICO: Bradypus tridatylus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Xenarthra
FAMÍLIA: Bradypodidae

A preguiça gosta de aproveitar seu tempo. (confirma-se!) Anda bem devagar e nada perturba o seu sossego. (meus caros, meus caros, confirmadíssimo!) Ela dorme o dia inteiro nas árvores, pendurada num galho pelos quatro pés, de costas para o chão, e com a cabeça pendida sobre o peito. (Quantas vezes já não me viram assim? eu e os meus quatro pés... a cabeça pendida sobre o peito...) A preguiça fica nessa posição durante horas, sem se mexer. (horas! horas!) Suas reacções, sua digestão e até sua respiração são lentas. (tudo leee nnnnto... inspiro....exp....iro) Esse mamífero de hábitos noturnos (cá está!) vive em pequenos bandos (no meu caso gang, e dos mais giros) nas florestas tropicais húmidas da Guianas, Venezuela e Nordeste do Brasil. (eu vivo na selva invicta o que é a mesma coisa) Desce das árvores só quando é obrigada. (só quando quero e me apetece) É quase incapaz de se movimentar no chão, mas nada muito bem. (uma vez por semana lá nado eu) A visão e a audição da preguiça são fracas (está explicada a minha falta de atenção nestes últimos tempos) e ela orienta-se principalmente pelo olfato. Quando dorme seu pelo comprido e espesso pende da barriga para o dorso e funciona como proteção contra a chuva. (não comento. É óbvio que isto é uma metáfora, quer dizer... por favor!) A pelagem é coberta de algas verdes que tornam a preguiça quase invisível no meio das folhas. (MAS QUE É ISTO?! É PRECISO TER LATA!) Quando o tempo esfria, ela cai num estado de torpor letárgico. (sim, caio. mas levanto-me depois, Ainda que tenha dificuldades em me movimentar no chão) A preguiça alimenta-se apenas das folhas, frutos e brotos de algumas árvores, especialmente de embaúba. ( E de francesinhas) O orvalho é sua única bebida. (Tá bem abelha!!) Ela é inofensiva e tem poucos inimigos. (que posso eu dizer mais? Sou um anjo!) É capaz de girar a cabeça de tal jeito que a cara pode ficar nas costas. (Por isso cuidadinho com essas bocas foleiras, tá?!).

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Questionário

Chegou-me às mãos um questionário elaborado pela artista plástica Sofia Calle e pelo escritor Gregoire Bouillier, publicado na revista Les Inrockoptibles. Achei as perguntas fabulosas, a ponto de me deixar uns bons minutos a pensar nas possíveis respostas.

Aqui estão algumas delas. O Mote? Leiam, pensem nelas. E respondam se conseguirem.


1. O que é que te faz levantar de manhã?
2. O que é que aconteceu aos teus sonhos de infância?
3. O que te distingue dos outros?
4. Achas que te falta alguma coisa?
5. De onde vens tu?
6. A que é que já renunciaste?
7. Quais são os teus prazeres preferidos?
8. O que é que tu defendes?
9. A que és capaz de renunciar?
10. Qual é a parte mais frágil do teu corpo?
11. O que é que já foste capaz de fazer por amor?
12. Redige o teu epitáfio.
13. Depois de morrer, sob que forma gostarias de regressar?


Abraços.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Como tornar um Café Só num Hit

Que posso eu dizer da noite de ontem?

Como poderei eu resumir tamanha emoção sentida ontem, no convívio que marcou, claramente, a noite portuense boavistense?

Nada poderá ilustrar com precisão a classe, o estilo que caracteriza este grupo. Mais uma vez privilegiamos um espaço social de convívio na invicta e a admiração e alegria do povinho não foi exagerada... Somos, efectivamente muito giros/as (que isto da Igualdade de Oportunidades assim o obriga e muito bem) e nada podemos fazer acerca disso senão... aparecer e brilhar.

São várias as reflexões que me ocorrem neste momento, mas talvez possa focar as minhas palavras em duas grandes linhas de reflexão e que apresento de seguida:

- Sãozinha esteve lá. Alegando não ter tempo para visitar e participar neste espaço importante já na vida de todos nós, esta jovem simples demonstrou a sua última coreografia. Sempre criativa e animada, a Sãozinha faz falta por aqui... Para quando a sua participação neste espaço?

- Maria, vou respeitar a promessa que te fixemos, e nada mais de falar desse assunto que te deixa agitada e, claramente, animada. Nada mais de falar dessa cidade cujo nome começa por A e termina em O e tem no meio as letras "veir", nem dessa iguaria que, e repara que não digo o nome, é composta de ovos que não são duros.

E pronto, meus caros. Começo a ter claras dificuldades em lidar com esta dupla personalidade que se me assola de vez em quando. Ora Ivana, ora jovem poética e com imenso jeito para a escrita...

Beijos para todos. Adorei olhá-los a todos ontem!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Minha gente,

Fiquei sem ver o blogg uns meros 2 dias e kando apareço é isto!? Montes de posts e comments!!??? Até me baralhei (ou não fosse eu a Maria!!!)

Muito bem, minhas lindas!! Bem Bilha inda não percebi kal é a tua entrando aki sem te registares e te assumires komo Bilha k és... mas axo k não andas bem!? Serão consekências do amor??

Enfim ....

A Maria mais ingénua k nunca e cada dia k passa mais alucinada kom esta vida aki deixa muitos beijos p todos... (forma fácil de vos mandar mimos a todas (Bilha incluido).

Prometo que tentarei contribuir kanto antes.... talvez inspirada pela Ria de Aveiro, pelos moliceiros, pelos ovos moles, pela Barra, ou por outra coisa qualquer....


Maria

E elas gritavam: Bilha, Bilha, Bilhinha... Pois ...

Pois é pois é...!!!

Sei que já toda a aldeia se questionava: por onde anda o nosso Bilha? Que é feito dele? Será que alguma espinha de bacalhau o aflige?

Mas não...

Just business!! Isto de abrir filiais da lanchonete por terras do gerês não tá fácil!! dá o seu trabalho! E depois sabem como é ... aquele convívio com miúdas maiores de 70 anos ... um homem tem de ceder ... não é de ferro ... enfim explorar as potencialidades!!

Sempre que penso naquelas malucas, os cabelos brancos, os dentes amarelos, aquelas pernas dentro da bela da galocha, as mãos ásperas do trabalho do campo, o cheiro a estrume, enfim o melhor que o campo tem para oferecer!!

Trabalhadoras é certo, mas sempre prontas ... para ... para uma ... para uma bela conversa sobre os tempos em que eram novas, e que faziam isto e aquilo e aquilo .... enfim umas malucas é o que é!!

Bem, mas se até hoje este era um blog decente, com poemas profundos, deveras inspiradores e temas interessantes (Já agora manual de instruções: sim! ajudava muita gente), a partir de hoje a imagem deste sítio na net vai cair a pique! ehehehe...
Tinham sempre a hipótese de não me terem enviado o convite mas agora tarde demais... ehehe

Bilha''

(nota de Carminho: apenas queria ressalvar -ou seja, salvar duas vezes - o motivo pelo qual cedi os meus direitos de 'autora' ao Bilha . Do alto dos meus saltos Manolo Blanik lá acedi ao insistente pedido: ''Carminho, deixa-me postari c'a tua passeuórde e iuzereneime'' . ... É que já não aguentava mais ouvi-lo debaixo do meu parapeito do duplex com vista pró-rio a jurar que se ''lhe fizesse este favorzinho, ingraixo-te todos os teus sapatos, Carminho!!''. Face a isto, e como tenho cerca de um centena de Manolos, mais cousa menos cousa, lá fiz a boa acção do dia...Pfff, sou tão bondosa...Ai, ai...)

terça-feira, fevereiro 14, 2006

El flujo del amor e o beijo

Em cima: até o mais frio material - o ferro - pode ser 'moldado' e originar formas tão fluídas como esta peça... Uma analogia ao poder transformador do amor quando trabalhado dentro de nós...

O escultor: Cândido Monge (espanol, por supuesto!)

A outra escultura dispensa apresentações: «The Kiss» de Auguste Rodin, outra das maravilhas que poderão ver na Tate.

Está visto que o Amor inspira ...

Sintam-se, então, beijados!

O que é o Amor?

Amor é fogo que arde sem se ver

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor

nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"


Luís Vaz de Camões
Em pleno Dia de S. Valentim, permitam lançar mais um tema para o nosso forúm:
Afinal o que é o Amor?
Espero pelos vossos comentários

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

MINHA GENTE!!! O BILHA POSTOU!!!!!!!!!!!!


Poesia Urbana

Em véspera de dia D, um pouco de poesia para reflectirmos sobre a vida e os seus desencontros...
Trata-se de um documento encontrado algures no médio oriente, numa arca escondido, trazido agora à luz do público para nosso deleite. Partilho-o, então, convosco.
A minha vida é o máximo
O meu amor é purinho.
Vi um anjo
Tenho a certezinha.
Ela sorriu p’ra mim no metro,
Ela ‘tava com outro gajo.
Mas não vou perder o sono por causa disso,
Por causa que eu tenho um plano.

És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Vi o teu rosto, na multidão.
E não sei que faça,
Por causa que nunca ficarei contigo.

Ié, ela caçou-me o olho,
Quando passava por mim,
Ela percebeu pela minha fronha que eu ‘tava
passado, fosgace,
E não me parece que lhe vou por os olhos em cima outra vez
Mas a gente partilhou um momento que vai durar 4ever.

És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Vi o teu rosto, na multidão,
E não sei que faça,
Por causa que nunca ficarei contigo.
És liiiinda. És liiiinda.
És liiinda, é verdade.
Deve haver um anjo com um sorriso no rosto dela,
Quando ela pensou alto que eu ia ficar contigo.
Mas vamos lá ver as coisas como elas são
Nunca ficarei contigo, minha.
Jaime

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O voo das Borboletas


«- Violeta, ainda demoras muito?

Num instante, pousa o lápis, afasta a poltrona da mesa de apoio, pega nas folhas soltas e esconde-as dentro da gaveta do armário mesmo a seu lado.

- Violeta, estás a ouvir? Despacha-te! – gritava uma voz ansiosa.

À pressa coloca o chapéu castanho de abas largas, enrola o cachecol laranja em torno do esguio pescoço, alcança a mala e apressa-se na descida dos dois lances de escada que a levam até ao pátio.
Na descida em passo acelerado quase tropeça no seu próprio pé, que desde o último Outono crescera fenomenalmente.

«sempre apressado, não tenho tempo para nada...se ao menos tivesse terminado o que tinha pensado...agora vou esquecer tudo...ainda posso voltar atrás e levar um bloco e apontar só as ideias chave e assim já não...

- VIOLETA!! Palavra de honra que ficas para trás se não te aceleras o passo! É que nem sequer te dignas a responder!!

... bem, parece que não vai dar...»

- Xim, pai. Tem calma. Chetava a penxá que me tinha chesquecido algo. Não é preciso ficares axim!

Ao olhar para a franzina personagem que tinha à sua frente, Antero não conseguiu permanecer zangado.

- Violeta, não estou zangado. Estamos atrasados para o recital. Sabes como é importante para a Violante, não sabes? Filha, às vezes, podias ser mais rápida nas coisas que fazes...quero dizer, olha-me bem só para essa figura...Nem sequer te penteaste...

Descontraída, como sempre, Violeta, respondeu:

- Xim, pai, chesqueci também de pentear os cabelos. Mas ninguém vai notar, vais ver! E também vamos chegar a tempo!

- Vamos então, puseste o cinto?

- Xim.

Arrancaram e, à medida que o carro se afastava por entre a longa estrada que os levava até ao centro da vila, apenas ficava para trás uma pequena nuvem prateada de fumo que saía do tubo de escape.
No jardim, os ramos despidos das árvores balouçavam com a ventania. Acenavam a Violeta e a Antero, ansiando que regressassem logo, logo, para lhes fazer companhia. E o vento assobiava uma ladaínha ...

Vai e volta, Violeta
Leva e traz o teu encanto
Esse rasto luminoso de cometa ...

A sala estava lotada. Os bilhetes tinham esgotado logo no final do primeiro dia em que tinham sido postos à venda. Criara-se uma enorme expectativa em torno daquele espectáculo.

Chegaram mesmo a tempo. O espectáculo ia começar. Acomodaram-se na fila da frente, reservada para familiares e amigos de longa data. Ouvia-se as vozes da gente que ali estava presente sem, no entanto, se perceber o que diziam, devido à sobreposição das múltiplas vozes. A energia, essa, sentia-se a pairar no ar. Sentia-se alegria, expectativa e entusiasmo.

Com os olhos esbugalhados e brilhantes, Violeta contemplava em silêncio tudo e todos. Nunca antes havia estado num local tão bonito como aquele salão! Repleto de pessoas tão elegantes: homens e mulheres arranjados como príncipes e princesas. Elas com vestidos longos e jóias brilhantes. Eles com fatos solenes e com os cabelos muito bem penteados. De olfacto muito apurado, deixava-se inebriar com a mistura das fragrâncias... das alfazemas, dos jasmins, das rosas...
Eis que, então, se fez silêncio absoluto! Apagaram-se as luzes e uma longa cortina de veludo encarnado deslizou tranquilamente... Lá estava ela, a belíssima Violante!

«Magnífica!» - pensou Antero.

Com um breve aceno e um ligeiro sorriso, cumprimentou a audiência e logo iniciou o bailado. Em pontas, deslizou até o outro lado do palco. Com a elegância e a suavidade de um cisne que atravessava um lago.

- Parece não se esforçar minimamente, como se fosse natural suportar todo o peso do corpo na ponta dos pés! Uma verdadeira prima ballerina! – escutava Violeta na fila imediatamente atrás de si. - Um cisne...

Desliza suavemente
Violante, a graciosa
Como pluma esvoaçante
Vestida em cetim cor-de-rosa

Bailou, girou, rodopiou, encolheu-se, esticou-se, encantou. Até que, subitamente, parou. E deixou-se estar, qual estátua humana, imóvel, com o olhar fixo no vazio, por breves segundos... Até que, desmaiou! Tombou com a leveza de uma pluma, com a elegância do cisne... Instalou-se o pânico na sala! Que havia acontecido com Violante?!
Antero saltou da cadeira e pulou para o palco. Desenfreado, tomou o pulso de Violante e aí, nesse exacto momento, soltou o grito da dor. Não sentiu pulsação. Não sentiu nada. Violante já não se encontrava mais naquela sala...Abandonara o palco (da vida).
Petrificada com aquele cenário outrora cheio de brilho e graciosidade, agora, repleto de dor e miséria, Violeta permaneceu sentada, imóvel e estática.
Não estava a compreender o porquê da tragédia. Viera assistir ao espectáculo da sua única irmã, Violante, oito anos mais velha do que ela, bailarina profissional, cheia de graça e de vida. Viera ver a sua irmã brilhar, recusava-se a vê-la morrer. Queria fugir, esquecer, voltar atrás! No entanto, não conseguia reagir, nem para gritar, sequer para se levantar e tomar o colo do pai que tinha ali mesmo à sua frente, torturado pela dor da perda de Violante, o seu “diamante”, como costumava chamar-lhe, em analogia à sua pureza, ao seu requinte de alma e de gestos, e à harmonia que trazia consigo e que transmitia a todos em seu redor.
O equilíbrio, a harmonia sucumbira ali naquele instante que desprendeu Violante ao ténue fio da vida. À sua morte, à trituração do diamante, à ruptura da harmonia interna – a tudo isso assistiu, impotente. Restava-lhe, apenas, amparar o corpo (agora frágil, outrora forte ao ponto de se suster nas pontas dos pés) moribundo, da sua filha mais velha.

«Por vezes, coisas más acontecem. Acontecem, assim, sem razão, sem motivo. Simplesmente, acontecem e a nós resta-nos apenas apanhar os estilhaços da melhor forma que pudermos».

Estas foram as palavras que Antero conseguiu proferir no velório de Violante. Com o rosto carregado, com mágoa enevoada nos olhos. Violeta estava ao seu lado. Desta vez, sem atrasos, tomara a mão do seu pai e caminharam mudos até à Igreja. Lado a lado, doloridos com a perda, mas ainda com um medo maior de ficarem um sem o outro. Pelo caminho, as árvores vergavam-se com respeito. Também elas estavam de luto. Conheciam Violante desde que nascera, como aliás conheciam aquela família desde que Antero e Magda compraram aquela casa, aquelas terras onde as suas raízes estavam assentes, presas à vida há séculos. Violante dançara descalça, naquele solo, muitas e muitas vezes. A sua dança enchia de harmonia todo aquele espaço. Carregava o ambiente de magia, animação. E as velhas árvores retribuíam-lhe com as mais valiosas ofertas: o oxigénio mais puro, a sombra fresca no Verão sufocante, os frutos mais deliciosos que alguém provara, o amparo dos ramos sempre que se sentia incompreendida pelo Mundo, pelas pessoas. Por vezes, em absoluta tranquilidade, adormecia nos tapetes de folhas coloridas que se estendiam pelo chão.
Violante tinha o hábito de abraçar as árvores. Sentia-se apaixonada pela Natureza, dizia-o por vezes ao seu pai.
Desta vez, os ramos agitavam-se. Acenavam a Violante, em direcção ao céu, em última despedida.

Violeta, desde a noite em que regressara a casa após a morte de Violante, que não conseguia falar com ninguém. Fechava-se no seu quarto, sentada horas a fio na poltrona junto da mesa de apoio, pegava em folhas soltas e escrevia para Violante.

« Violante, onde estás? Porque é que foste embora assim? Violante! consegues ler esta carta? Quando se morre está-se em todo o lado, não é? Agora, estás ao meu lado? Gostava que me respondesses... me aparecesses mais uma vez...
Mas, por outro lado, penso que, se aparecesses, eu ia gritar, ia pensar que estava tola da cabeça, porque sempre me disseste que os fantasmas não existem. Ou será que existem e só dizias isso para que não fosse dormir para a tua cama?
Eu tenho medo do escuro, Violante. Agora que não te tenho, escrevo-te para não ir para a cama. Não quero ir dormir. Tenho medo de acordar e assustar-me e não poder ir refugiar-me na tua cama, no teu calor...»
Noutra carta, dedicou-lhe um poema:

‘o voo das borboletas’

Voam, voam, qual borboleta
Violante e Violeta
Nos céus, de mãos dadas
Da terra vistas, parecem fadas

De lá de cima vêm seu Pai, Antero
Que parece agitado, com medo
Acenas-lhes e grita. É severo?
Não! Apenas diz que as asas não são um brinquedo!

que até para voar é preciso ter cuidado
que devem olhar para a frente
porque, se afinal têm asas
porquê, então, olhar cá para baixo,
(para a gente
Voam, voam, qual borboleta
Violante e Violeta
Nos céus, de mãos dadas
Da terra vistas, parecem fadas...

Afinal foi um sonho...
Violeta acorda,
(assustada,
Violante debaixo de lençóis,
(embalada...).

Numa outra, tentou escrever uma canção. Não conseguiu. Tinha que se vestir, para o velório. Colocou o seu chapéu. O da aba larga, castanho. No bolso do casaco, colocou um lenço de pano – embora soubesse que não iria chorar em frente daquela gente toda. Apenas no quarto se permitia chorar...

... No entanto, soltou-se a lágrima mal Antero terminou o seu breve discurso. E aí, nesse momento sentiu o Arrepio da Evidência

Pela minha pele atravessou um Arrepio
Frio, frio
Pela minha pele atravessou o Desconforto
Penetrou nas minhas veias, no sangue
Navega solto em Mim.

Violeta sentiu-se emocionada com a força do seu Pai e recordou a força de Violante. Apenas uma lágrima se permitiu chorar. Tinha que ser forte como a família!

«- Por vezes, coisas más acontecem. Acontecem, assim, sem razão, sem motivo. Simplesmente, acontecem e a nós resta-nos apenas apanhar os estilhaços da melhor forma que pudermos». »

***

É apenas mais um Sábado de Inverno. Frio, cinzento. Estou na sala de estar, no velho sofá tijolo, abraçada à manta da minha infância. E recordo o desaparecimento precoce da minha irmã. O seu voo prematuro para o outro lado. O lado desconhecido, mas onde sei que voa livremente, onde o tempo não existe. Aqui, na terra, o tempo voa. Onde ela se encontra, a juventude, a felicidade e o sonho são eternos. Aí, nada perece, tudo é eterno. Tudo é gracioso, leve...
A minha irmã vive na Praia da harmonia...

Na praia da harmonia vive serena
com uma papoila presa nos cabelos
Embalada no areal de perder vista
Fascinada pelo intangível do horizonte.

E se hoje o escrevo, se hoje escrevo acerca da perda, dos estilhaços da minha infância é porque hoje acredito verdadeiramente na existência da Praia da Harmonia. Hoje assumo que a muralha em que me tornei se derrubou...ruiu. Foi a forma que encontrei para superar a dor da perda. A perda da minha alegria, da infância. A perda da alegria pela escrita e pelo diálogo. Andei semanas sem conseguir deitar um som cá para fora. Fiquei presa no meio de imensas paredes de palavras que se estendiam até o limite da vista, e senti-me como se nunca mais me pudesse livrar delas. E imaginei que nunca mais pudesse encontrar, nessas paredes que pareciam ter parte com o infinito, nenhuma janelinha através da qual entrasse um pouco da realidade existente no lado de fora! De dia para dia, as palavras que não conseguiam sair, esses blocos de pedra minavam as minhas possibilidades de ser feliz, de atingir o estado de entendimento de mim para com o Mundo, para com as pessoas.
Mas houve um dia em que contemplei a Praia da Harmonia e pude arrancar de vez da angústia!
O dia em que as cores invadiram a minha vida! Em que o meu coração se encheu de palpitações! Em que a minha alma se tornou num arco-íris resplandecente! No dia em que a tempestade serenou e desapareceu de vez.
O dia em que a Íris nasceu e o brilho regressou. O dia em que, através dos olhos desta maravilha, reencontrei o significado da existência e percebi o milagre da vida!
E por isso, escrevi a estória do ‘Voo das Borboletas’.
Para que a minha filha se embale e possa sonhar com a Praia da Harmonia e talvez possa voar com a tia Violante que, tal como um brilho de um cometa, passou veloz pela vida terrena mas continua a dançar em pontas de pés, graciosa a rodopiar ...
Para que nunca receie a morte, nunca receie a perda, nunca se sinta abandonada e nunca se silencie. Para que seja sempre criança, com música dentro de si!
E para que a minha ‘criança’, outrora perdida, possa livremente continuar a voar contigo, minha irmã ... Para sempre borboletas!

sábado, fevereiro 04, 2006

Manual de instruções: sim ou não?

Caros e caras:

Numa conversa de davaneios com a Ivana eu, Maria, lembrei-me de instituir a seguinte prática: vamos lançar motes de discussão periodicamente!

Para recolher as vossas opiniões, frustações, raivas, desabafos, enfim as vossas contribuições.

Assim, eu, Maria ingénua e romântica, aqui deixo o primeiro mote: Deveríamos vir equipados com manual de instruções? Sim ou Não? Nim ou São? Digam lá .... contem histórias... partilhem momentos......

Juntem-se a nós....

Abraços e beijos gordos

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Para quando o Sublime?????!!!!!

Queria tanto sentar-me no sofá vermelho de couro gasto a ler um livrinho usado, esquecido por alguém num café esquecido também, enquanto escuto uma bela música. Love Should de Moby....

A bebericar um chocolate quente, enquanto espero que as minhas amigas apareçam e me mostrem que a vida pode ser iluminada...

Quando?